sexta-feira, 7 de janeiro de 2022

Crucifixo na igreja...


“O crucifixo, que é uma cruz contendo a escultura do corpo de Cristo é o mais importante ornamento do altar. O crucifixo enfatiza a humanação de Cristo e seu sacrifício perdoador. Cristo se fez homem e continua presente conosco também, de acordo com a sua natureza humana. Ele nos dá seu verdadeiro corpo e sangue na Santa Ceia. O crucifixo não deve despertar compaixão pelo sofrimento de Cristo no Calvário, mas, antes de tudo, o lamento por nossos pecados e a gratidão pelo amor de Deus revelado em Cristo. Uma boa sugestão prática é que se tenha um crucifixo em cima do altar e uma cruz maior (vazia) por detrás da mesa do altar.”
Fonte: Manual da Comissão de Altar, de P.H. D. Lang. Editora Concórdia, 1987.

Altar da Congregação Evangélica Luterana
 Martinho Lutero de Florida III - Canguçu-RS

quinta-feira, 4 de novembro de 2021

ORAÇÃO DO PASTOR...

Oração do Pastor. 
Extraída dos antigos livros de Liturgia da
 Igreja Evangélica Luterana do Brasil - IELB.

 

sexta-feira, 5 de março de 2021

Politicamente correto na Igreja...

     Politicamente correto. Esse é um termo bastante utilizado nos meios de comunicação. Mas o que  isso significa? A origem da expressão estaria especialmente ligada à maneira correta de se falar em determinados ambientes. Seria como uma “regra de etiqueta” para se expressar em alguns ambientes sociais. O termo definiria como as pessoas deveriam se portar, como deviam se vestir e principalmente como deviam falar em certos lugares. Em nossos dias, o termo “politicamente correto” é usado para descrever expressões, políticas e ações que evitam ofender ou excluir determinados grupos de pessoas que são vistos como desfavorecidos e marginalizados. Segundo essa compreensão, qualquer palavra, discurso ou pensamento jamais deve desagradar alguém.

            O Politicamente Correto está presente na sociedade e parece ter um ar de bondade e de conciliação, mas não se deixe enganar! O Politicamente Correto fere o princípio da liberdade de expressão. É uma forma de censura ao pensamento, inibe a sua prática em nome de um falso bem.

            O Politicamente Correto é uma corrente do relativismo que prega que não há uma verdade absoluta, e sim um subjetivismo, que ensina que qualquer visão é verdadeira. Assim, tudo dependeria da percepção que cada indivíduo tem sobre determinado tema ou religião. Em meio à isso surge o relativismo moral como teoria filosófica, que defende a eliminação dos valores tradicionais, onde a moral e a ética são tão subjetivas e inúteis quanto uma opinião sobre qualquer assunto.

            Segundo o Politicamente Correto, não existe uma verdade absoluta. Desta forma, todas as religiões seriam boas e poderiam levar à salvação. A indiferença religiosa surge nesse contexto onde tudo é subjetivo, ou seja, depende da compreensão de cada pessoa sobre determinada religião ou assunto de fé. Quando o Politicamente Correto invade o ambiente da Igreja, temos graves problemas!

            A Palavra de Deus é a verdade, única norma de fé e vida. “Todas as tuas palavras são verdadeiras; os teus mandamentos são justos e duram para sempre.” (Sl 119.160). O Politicamente Correto restringe que a Palavra de Deus seja pregada com toda a sua pureza. O Politicamente correto restringe a pregação da Lei que acusa o pecado, e do Evangelho que aponta para a salvação por meio da obra de Cristo. O cristão é santificado por graça e amor de Deus revelados nesta Palavra. “Santifica-os na verdade, a tua palavra é a verdade” (Jo 17.17).

            O pecado existe, mas os cristãos e a própria Igreja não devem se calar diante dele. O próprio Jesus não era politicamente correto. Suas atitudes e palavras não agradaram à todos. Ele tinha compromisso apenas com a verdade do Pai. Jesus foi verdadeiro em tudo que fez. Assim como mandou amar o inimigo, também chamou os fariseus do que eles realmente eram, hipócritas, raça de víboras, cães e porcos (Mt 12.34). Jesus não teve receio em expulsar os vendedores do templo (Mt 21). Por isso, aquele que ama não se cala diante do engano, da mentira, do erro e do pecado.

  O cristão não pode ser adepto do Politicamente Correto. O cristão deve ser Integralmente Correto. De acordo com a sua ética cristã, o cristão não odeia e por isso ele não tem discurso de ódio. O cristão ama e por isso as suas atitudes são de amor. “Se tiverem amor uns pelos outros, todos saberão que vocês são meus discípulos” (Jo 13.35).

 Que possamos transbordar o amor de Deus em nossas atitudes para com o próximo, mesmo acusando o pecado neste mundo que caminha à passos apressados para a perdição. Que apontemos sempre para Cristo pelo qual temos perdão, vida e salvação.

 

JMT 

Fontes:

https://www.youtube.com/watch?v=sVWVbEEonCQ

https://estudos.gospelmais.com.br/o-politicamente-correto-e-igreja.html

Bíblia Nova Tradução na Linguagem de Hoje. NTLH. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 2007.

sábado, 19 de setembro de 2020

Passos básicos do método exegético: algumas anotações

Princípios de Interpretação Bíblica
Passos do método exegético

I. A face do texto

1. Delimitação. (Como esse texto está “recortado”? Dá para começar a ler ali? E dá para parar onde paramos? Este passo só não se aplica no caso de um Salmo tomado por inteiro. Afora isso, sempre se tem o que dizer. Mas não é o mesmo que contexto literário, embora esteja relacionado.)

2. Gênero literário. (Observa em especial se é prosa ou poesia. Anota o que mostra que isso é assim. Edições modernas, como NTLH, ajudam. )

3. Vocabulário. (Lista ou apresenta os vocábulos e as expressões que pensas serem complicadas para um guri ou uma guria de 11 ou 12 anos. Talvez não consigas explicar os termos. Deixa estar. Por enquanto, faz a lista. Também seria possível anotar pontos onde tem variantes textuais.)

4. Compara com outra tradução. (Registra o que, porventura (ARA!), chamar a tua atenção. Não será necessário comparar todos os versículos. )

5. Olha o texto como um todo e descreve-o, em poucas palavras. (Vê onde começa e onde termina, tentando entender como se chegou de uma ponta à outra. Olha quantos parágrafos são. Se for uma narrativa ou história, tenta isolar as diferentes cenas. Se for argumentação, como a coisa prossegue?)

II. Os pés do texto

6. Contexto literário. (A que altura desse livro estamos? O que veio antes do texto em estudo? Como ele segue? No caso de um Salmo, do que trata o Salmo anterior? E o que vem depois? Sê breve, ou seja, não resume todo o livro bíblico.)

7. Olha para o contexto cultural e histórico do texto. (O que aparece nesse texto que é típico do mundo bíblico? O que os primeiros leitores conheciam que as pessoas de hoje talvez não conheçam? Qual a geografia do texto, ou seja, onde acontece o que está no texto [se é que isso se aplica]? Tenta ver que informação está implícita no contexto comunicacional. Vimos isto quando falamos sobre a Teoria da Relevância. Em outras palavras, tenta ver o que o escritor bíblico não precisou dizer com todas as letras, porque era conhecimento compartilhado entre ele e os leitores. Em Is 65.4, por exemplo, fica implícito que um israelita não podia comer carne de porco!)

8. Tenta entender o texto no contexto de toda a Bíblia. (Onde mais aparece algo parecido com o que tem no meu texto? Ou seria um ensino que aparece só aqui? Existe alguma referência cruzada – na forma das letras em sobrescrito – na Bíblia de Almeida? E numa Bíblia de estudo? Aqui, até os mais profundos conhecedores da Bíblia se apoiam em recursos como concordâncias, etc.)

III. O pulso do texto

9. O impacto do texto. (Relê o texto, procurando ver a força que tem. O que ele faz com o seu leitor? Deus acusa ou condena? Onde? Deus se mostra gracioso e perdoa ou dá vida? Onde?)

10. Aplica ou contextualiza o texto. (Como esse texto soa hoje? Quem precisa ouvir? Como fala para mim pessoalmente? Que diz à igreja? Que diz ao mundo?) 

Fonte: SCHOLZ, Vilson. Princípios de interpretação bíblica. Canoas: Ed. ULBRA, 2010.

"Não é preciso ir à igreja para ser cristão"



Texto do Pr. Michael Keith no site Higher Things

"Não é preciso ir à igreja para ser cristão". Já ouvi muitas pessoas me dizerem isto antes. Deixei de discutir com elas sobre isso, porque percebi que a questão se resume realmente a outro assunto. Depende do que se quer dizer com "ir à igreja".
Se por ir à igreja se entende que se vai lá pela única razão de dar o seu louvor e adoração a Deus e dizer-lhe o quão fantástico Ele é (como na obra de Monty Python, O Sentido da Vida: "Oh, Deus, és tão grande! Estamos todos muito impressionados aqui em baixo!") você está provavelmente certo.
Se por ir à igreja se refere a ir lá para aprender alguma informação sobre Deus ou para obter alguns conselhos e dicas sobre como viver, você está provavelmente certo.
Você pode fazer esse tipo de coisas em outros lugares e de outras formas. Pode dizer a Deus como Ele é fantástico quando está andando de bicicleta ou jogando golfe ou sentado numa praia. Pode obter todo o tipo de informação sobre Deus e a Bíblia na televisão, rádio e internet. Não precisa ir à igreja para isso.
Mas isso não é de forma nenhuma o que significa ir à igreja. Não se trata de você fazer alguma coisa. Não se trata simplesmente de baixar informações para o seu cérebro ou de receber dicas e truques sobre como viver a sua vida. Trata-se de Jesus fazer algo por você. Trata-se de um encontro real com Jesus - e não apenas de informação sobre Jesus. Trata-se de receber os Presentes que Jesus tem para dar. Quando aprendi isso, tudo o que eu pensava saber virou de cabeça para baixo. Ao mesmo tempo, tudo finalmente fez sentido.
Jesus disse: "Eu sou a videira, vocês são os ramos. Quem habita em mim e eu nele, é que dá muito fruto, porque, sem mim, nada podeis fazer" (João 15,5). Jesus instituiu a Sua Igreja para que pudéssemos permanecer Nele e Ele em nós. Ele faz isto através da Sua Palavra e Sacramentos. O seu pastor é o entregador. Portanto, você vai à igreja não para fazer algo por Deus ou mesmo para aprender alguns dados ou fatos - você vai à igreja para estar com Jesus e para receber os Seus Dons. O seu pastor entrega-lhe os Dons de Jesus através da pregação, da absolvição, do batismo e alimentando-o através da Santa Ceia.
"Sim, mas Jesus não está em todo lugar? Não posso estar com Jesus onde quer que eu esteja?" Não, não exatamente. Jesus não prometeu estar em todo lugar com os Seus Dons de perdão, vida e salvação. Ele apenas prometeu estar presente com os Seus Dons na Sua Santa Palavra, no Seu Santo Batismo, na Sua Absolvição, e na Sua Comunhão (Ceia) - e estes só são encontrados dentro da Sua Igreja. As pessoas por vezes se oporão e dirão "Isso é pôr Deus numa caixa"! Bem, felizmente Deus encaixotou-se num lugar muito específico para que eu saiba onde O encontrar! Caso contrário, não saberia onde procurar e não saberia nem se alguma vez O encontrei. Em vez disso, Ele faz promessas claras: vocês me encontrarão na minha Palavra e Sacramentos na Minha Igreja.
Portanto, quando as pessoas dizem: "Posso adorar a Deus no campo de golfe", isso pode ser verdade, mas Jesus não está no campo de golfe com os Seus Dons. Quando as pessoas dizem: "Posso ler a Bíblia e artigos online e aprender todo o tipo de coisas sobre Deus e a Sua Palavra", isso pode ser verdade, mas Jesus não lhe dá o Seu Corpo e Sangue online. Encontra-se Jesus no Culto Divino de uma forma que não se pode encontrar em nenhum outro lugar. Ele não prometeu estar em nenhum outro lugar com os Seus Dons a não ser na Sua Palavra e Sacramentos, na Sua Igreja.
Você permanece ligado a Jesus - você habita em Jesus - quando recebe os Seus Dons que Ele dá através da Sua Igreja. Se não permanecer ligado a Jesus, corre o risco muito real de se tornar como um ramo de árvore que é cortado de uma árvore. Fica no chão sem receber quaisquer nutrientes do tronco da árvore e acaba por morrer de fome. Você permanece ligado a Jesus, Ele habita em você, quando você continua a receber os Seus Dons que Ele oferece no Culto Divino.
Ir à igreja é ser cuidado e amado por Jesus. Trata-se de ser perdoado por Jesus. Trata-se de ser fortalecido na sua fé por Jesus. Trata-se de ser morto e ser ressuscitado para uma nova vida por Jesus.
Ir à igreja é nada menos do que permanecer em Jesus. Portanto, vamos formular a questão original de forma um pouco diferente: "Não é preciso permanecer em Jesus para ser cristão?".
Fonte: https://higherthings.org/.../foundations-you-don-t-have...
Traduzido com a versão gratuita do tradutor - www.DeepL.com/Translator
Foto: Christ Lutheran Church (LCMS) - Augusta, MO, EUA




Sermão - A Presença Real do Corpo e Sangue de Cristo na Santa Ceia - I Coríntios 11:23-30


Sermão proferido pelo Pastor Tobin Pederson, na Igreja Luterana Bom Pastor (Lutheran Churches of the Reformation) Minessota - EUA
 A Presença Real do Corpo e Sangue de Cristo na Santa Ceia     
I Coríntios 11:23-30

                                          

    Amados do Senhor ...... Na Santa Igreja Cristã, enquanto que o Batismo é um sacramento de iniciação, a Sagrada Comunhão é um sacramento da Preservação. Destina-se apenas para os discípulos de Cristo para fortalecer e preservar a sua fé. O objetivo, então, é tríplice, em primeiro lugar, é principalmente para receber o perdão de nossos pecados e, assim, ser reforçada a nossa fé em nosso Senhor Jesus Cristo, e, em segundo lugar, para obter força para uma vida mais santa, e em terceiro lugar, para dar testemunho de que somos de uma só fé com aqueles que comungam conosco. Portanto, cada vez que observada a Sagrada Comunhão no início do mês, lembremo-nos das palavras do Apóstolo Paulo: "Mas examine-se o homem a si mesmo, e assim coma deste pão e beba deste cálice". Se você se arrepende dos seus pecados, se você acredita que Jesus é o seu Salvador, e se você está com o pensamento e com a fé de acordo com as confissões de nossa congregação, por todos os meios comuns que se anunciaram. Hoje, em seguida, vamos mais uma vez relembrar, por que acreditamos na presença real do corpo e sangue de Cristo no Sacramento. Seguindo nosso catecismo nós temos a resposta: "Eu acredito na presença real ... ..

    A. Por que Jesus diz: "Este é o meu corpo, que é dado por vós" [e] "Este é o meu sangue do Novo Testamento, que é derramado por vós". Quando nós, como luteranos falamos da presença real, nós simplesmente dizemos que, quando comungamos, não só recebemos com a nossa boca o pão e o vinho, mas também o verdadeiro corpo e sangue de Cristo, que está em, com e sob o pão e vinho. Pergunta 299 do nosso catecismo justamente explica: Em, com e sob o pão Cristo nos dá seu verdadeiro corpo; em, com e sob o vinho Ele nos dá o Seu verdadeiro sangue ... .Presença Real. "pelas palavras" em, com e sob "nós simplesmente queremos dizer Seu corpo está verdadeiramente presente em ou com o pão e o vinho, e não vamos pontuar nem discutir sobre onde exatamente, pois as palavras de Cristo são suficientes para acreditar: quando dá o pão disse: "Este é o meu corpo", e dando o vinho disse: "Este é o meu sangue." Porque nós amamos e honrar a Cristo, nosso Salvador , que realmente ofereceu seu corpo e sangue na cruz por nossos pecados, não vamos colocar a nossa própria interpretação sobre essas palavras de Cristo como outras igrejas fazem. Tomamos as palavras de Cristo em seu sentido simples e literal, pois "nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação." Deus nos proíbe de interpretar a Bíblia de acordo com a razão humana. Deixe a Palavra de Deus falar por si. Deixe a Escritura interpretar a Escritura. Jesus não disse: "Este pão representa o meu corpo", em vez disso, Jesus disse isto é o meu corpo.

    Nós enfatizamos neste ponto atualmente, porque os batistas, metodistas, pentecostais, não denominacionais etc., ensinam que o pão e o vinho apenas representam o corpo e o sangue. Eles negam a Presença Real. Eles também dizem que o corpo de Cristo está no céu de modo que não pode ser possível estar em muitos lugares na terra onde a Santa Ceia é realizada. Mas Edward Koehler responde a esta pergunta bem, e por isso vou citar. Em relação às palavras, "Este é o meu corpo" Koehler escreve: "Nenhuma dessas palavras pode, eventualmente, ter um sentido figurado. "Este" refere-se ao pão que Cristo deu aos seus discípulos. "É" sempre significa "é" e em nenhuma linguagem humana ele jamais significa significar ou representar. Cristo, de fato, diz [em João 15: 5] que Ele "é" a "videira". Esta é uma linguagem figurativa, mas a figura de linguagem não está na palavra "é", mas na palavra "videira". Cristo não representar ou significar uma videira, mas Ele realmente é a videira e os cristãos são os ramos da parte daquele que recebem força e alimento espiritual. [Da mesma forma] "corpo" é claramente definido como verdadeiro corpo de Cristo pelas palavras "dado por vós." (Catecismo anotada, 294).

    Deixe que seja dito também que não adoramos ou servimos este corpo e sangue de Cristo no Sacramento. Nós não fazemos deles nossos ídolos. Quando os católicos adoram, fazem a genuflexão (ou flexão dos joelhos), ou curvar-se diante do corpo e sangue de Cristo, em sua maioria, eles estão cometendo idolatria, pois Deus não nos ordena a adorar o anfitrião, mas Jesus disse: "Tomai e comei", e "Bebei dele todos dele ". Da mesma forma entendemos que, quando comungamos na Igreja Luterana Bom Pastor nos ajoelhamos para a comunhão simplesmente como um sinal de nosso arrependimento. Nós somos pecadores indignos que não merecemos nem ganhar este perdão de Cristo e nos lamentamos de nossos pecados. Mas aqui no Deus Sacramento está sendo nos dado comida celeste para a termos força. Este corpo e sangue que vocês recebem foram "Dado e derramado por vós para a remissão dos pecados." Isto traz-nos agora para a segunda razão acreditamos que a Presença Real.

    B. Porque a Bíblia afirma que o cálice é a comunhão do sangue de Cristo e que o pão é a comunhão do corpo de Cristo. Isto é exatamente o que I Coríntios 10:16 diz. "Porventura o cálice de bênção que abençoamos, não é a comunhão do sangue de Cristo? O pão que partimos, não é porventura a comunhão do corpo de Cristo? "Assim, há uma união. A comunhão ocorre entre o pão e o corpo, e uma comunhão ocorre entre o vinho e o sangue. Eles estão lá juntos, unidos, em comunhão uns com os outros, por causa do poder da Palavra de Deus que os uniu. O pão e o vinho mantém as suas propriedades naturalmente, para nós provarmos e comê-los, mas também devido à união criada pela Palavra de Deus, nós também recebemos com a nossa boca Seu verdadeiro corpo e sangue. Assim, o nosso Catecismo explica, (P. 307), "Como pão e do vinho, o corpo e o sangue de Cristo são recebidos pelo comunicar com a boca, mas de uma forma sobrenatural." Nós não precisamos ir mais longe do que isso, nem ponderar mais profundamente, mas devemos simplesmente acreditar e ser assegurados pelo corpo e sangue que nos deu, todos os pecados são agora perdoados, não porque nós comungamos, mas porque Jesus ofereceu na cruz Seu corpo e sangue, como resgate e pagamento dos pecados de todos nós. "Porque o Filho do homem não veio para destruir as vidas dos homens, mas para salvá-las." Como é triste então e preocupante quando algumas pessoas raramente comungam ou perdem a comunhão, muitas vezes, em vez de comungar frequentemente. No entanto, para aqueles cristãos que são fracos, débeis ou estão com medo, como é maravilhoso Santa Ceia é, pois, por esta festa celeste Jesus certamente irá fortalecer e tornar firme você na fé pela doação de seu próprio corpo e sangue para que o seu coração não tenha mais medo ou preocupação. Este sacramento é muito melhor e mais precioso do que qualquer presente de Natal sob um pinheiro, por isso é dom de Deus para você, o dom de Seu Filho unigênito. Aqui você obtém a força para uma vida mais santa, e sempre que você comungar "anunciais a morte do Senhor até que Ele venha."

    Mas aqui, agora vamos abordar brevemente outra pergunta, ou seja, quando é o momento exato em que Deus une o corpo com o pão, ou o seu sangue com o vinho? A resposta correta é: Nós não podemos dar este momento exato, nem sabemos, nem é importante. Nós sabemos que quando o pastor fala as palavras da instituição, estamos consagrando ou deixando de lado o pão e vinho para este propósito divino. Da mesma forma, sem a palavra falada não há Sacramento. Não temos um batismo por exemplo, sem dizer aquelas palavras sagradas: "Eu te batizo em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo". Assim é com a Santa Ceia, e por isso temos as palavras da instituição. No entanto, quando elas são recitadas pelo pastor, ele não está trazendo para baixo do céu o corpo de Cristo para o pão, nem o sangue para o vinho. Mais uma vez vamos citar Edward Koehler aqui, as suas palavras atingem o alvo. Ele escreve: "A Bíblia não registra as palavras com que Cristo abençoou o pão e o cálice. Nós recitamos as palavras da Instituição para os fins acima referidos. Estas palavras não funcionam como mágica, como se por sua mera recitação a comunhão do pão e do vinho no altar foram efetuados com o corpo e o sangue de Cristo, por isso foi feita pelas palavras pronunciadas por Cristo na primeira Ceia, e esta comunhão só existe com o pão que comemos atualmente e com o vinho que atualmente bebemos, e não com o que cai no chão, é derramado, ou deixado no altar "(pág. 298). Assim, quando é realmente a hora de você comer e beber na Santa Ceia, você pode estar certo de que você está recebendo Seu verdadeiro corpo e sangue por causa das palavras pronunciadas por Cristo naquela primeira noite sagrada. O poder, em seguida, do Sacramento esta nessas palavras pronunciadas por Cristo. "Que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão. [E] Depois da mesma forma também tomou o cálice, depois de ter ceado, dizendo: Este cálice é a nova aliança no meu sangue. "De fato, no dia seguinte, Sexta-feira Santa, Jesus ofereceu o mesmo, seu próprio corpo, Seu próprio sangue, por isso Ele foi e ainda é "o Cordeiro de Deus que tirou os pecados do mundo". Assim, quando comungamos hoje, este não é um novo sacrifício, nem estamos perdoados porque nós comungamos, em vez disso a Santa Ceia é o fruto do sacrifício de uma única vez em que Deus perdoou todos os pecados, pelo corpo e sangue do Filho administrado uma vez sobre a cruz, para todos.

    Assim, não precisamos nos preocupar com o vinho restante ou pão depois de todos terem comungado, para o corpo e sangue só estão presentes no pão e no vinho que são consumidos pelo comungante. Não há corpo de sobra. Não há sangue remanescente, porque somente o que é comido e bebido é o corpo e sangue de Cristo. Nada mais. E deixemos que seja dito também que quando Jesus disse: "Bebam todos deste" em Mateus 26:27, este foi cumprida quando todos os discípulos beberam dele, como se diz em Marcos 14:23. "E, tomando o cálice, e tendo dado graças, deu-o a eles:. E todos beberam dele" Portanto, quando pastores da Conferência Confessional Lutheran Ortodoxa hoje ensinam que as óstias que sobraram e vinho deve ser consumido, eles estão "ensinando doutrinas que são preceitos dos homens." Eles estão mudando o significado de uma instituição divina, bem como substituindo o vinho pelo suco de uva. Ao focar o cumprindo de homens (consumir depois tudo), eles perdem de vista e cumprindo de Cristo. Centrando-se sobre o tempo e o momento da união, a sua visão está turva sobre o propósito. Este Sacramento é sobre tudo o que Cristo cumpriu e deu, "Dado e derramado por vós para a remissão dos pecados." Não se trata de realização do homem no Sacramento. O Sacramento é Evangelho, não Lei. Ele só pode ser recebido pela fé, não cumprida pelo medo.

    Quanto à nossa terceira razão acreditamos na presença real: C. Porque a Bíblia afirma que comungantes indignos são culpados, não do pão e do vinho, mas do corpo e sangue de Cristo. Por exemplo, se o corpo e o sangue de Cristo não estavam realmente presentes na Ceia do Senhor, então por que o versículo 27 do nosso texto diz: "Todo aquele que comer o pão ou beber o cálice do Senhor indignamente será réu do corpo e do sangue do Senhor "? Claramente, em seguida, se uma pessoa comunga com incredulidade, não estando arrependido por seus pecados, nem acreditando Jesus é seu Salvador, quando eles comungam eles são culpados do corpo e sangue de Cristo! Isso significa que eles têm recebido o corpo e o sangue de Cristo, mas em vão! Tal receberá a si mesmos "condenação .... não discernindo o corpo do Senhor. "Se, em seguida, em um momento ou outro isso era verdade de nós, e nós comungamos indignamente, devemos nos arrepender desse pecado também, e olhar para Cristo para o perdão. Através de Cristo, ainda há perdão por todos os pecados, mas agora devemos comungar com corações arrependidos e fé em Cristo, pois Deus não lança o penitente para longe, mas "Jesus recebe os pecadores". Por isso, diz no Salmo 51, "Os sacrifícios para Deus são o espírito quebrantado: ó Deus um coração quebrantado e contrito, tu não desprezar."

    Finalmente agora, a nossa última razão pela qual acreditamos na presença real é, D. Porque nenhum homem tem o direito de mudar o significado de uma instituição divina e testamento. Assim como ninguém tem o direito de alterar o Sacramento substituindo o suco de uva no lugar do vinho, ou ensinar que todas as sobras devem ser consumidos, de modo que ninguém tem o direito de mudar as palavras
de Cristo, que disse: "Isto é o meu corpo" e "Isto é o meu sangue. "Nós devemos então tomar estas palavras em seu sentido simples e literal, porque nenhum homem tem o direito de interpretar particularmente a Palavra de Deus de acordo com a razão. É significa É, e É NÃO SIGNIFICA REPRESENTA ou transformada em. Assim também é errado quando a Igreja Católica ensina que o pão é transformado no corpo e o vinho se transforma em sangue. Aquele que não concorda com Jesus que simplesmente disse: "Este é o meu corpo" e "Este é o meu sangue." Irmãos, não vamos mudar este Santíssimo Sacramento, nem o interpreta-lo de acordo com a vaidade da razão humana, mas sim regozijemo-nos, neste dom maravilhoso que Deus nos deu na Santa Ceia. Para quando você ser um comungante digno, ou seja, você está realmente arrependido de seus pecados, ainda crendo que Jesus é o seu Salvador, você recebe todos os benefícios que Deus lhe dá através de seu corpo e sangue, ou seja, "no Sacramento, perdão dos pecados, vida, e salvação nos são dados através destas palavras. Para onde há perdão dos pecados, também há vida e salvação. "Amém.

terça-feira, 24 de setembro de 2019

A igreja surge “de cima”...


“Às vezes a igreja é vista como um clube religioso ou um conjunto de tais clubes, formados pela adesão voluntária de indivíduos com o mesmo modo de pensar. Na opinião de algumas pessoas, igreja é uma sociedade de pessoas que desejam adquirir a felicidade neste mundo e no vindouro por meio de devoções religiosas e outras boas obras. Isso não passa de uma caricatura de igreja. Ela não é apenas uma sociedade moral ou ética que abrange como membros todos os que estão dispostos a cumprir os deveres a eles impostos. A igreja surge “de cima” e não “de baixo”. Sua criação vem da sua cabeça, Cristo, não por iniciativa de sua membresia. É Cristo quem chama e reúne aqueles que vêm a se tornar membros da sua igreja. Visto que o Pastor chama suas ovelhas pelo nome (João10.3); elas conhecem sua voz (v. 4); fugirão do estranho e não o seguirão (v. 5); Ele as conhece e elas o conhecem (v. 14); fica, portanto, perfeitamente claro que apenas os crentes nele pertencem ao seu rebanho, seu santo rebanho, a igreja.”

GRAFF, Anselmo Ernesto; NERBAS, Paulo Moisés. Movimento Ecumênico e Diálogo Inter-religioso. Ulbra, 2016. Pg. 8.

sexta-feira, 23 de agosto de 2019

quinta-feira, 22 de agosto de 2019

Teologia da Cruz...


"Vivendo sob a cruz, não há explicação para as diferentes situações na vida ( morte, dor, sofrimento, violência). Querer explicar tudo, querer saber tudo como se conhecêssemos os desígnios de Deus, faz com que, no fundo fabriquemos um Deus limitado às nossas compreensões e explicações. Sob a cruz, vive-se de não entender tudo, vive-se do mistério, da angústia e da incerteza. Sob a cruz, tem-se a coragem de viver sem ter explicação pessoal e coletiva. Nesse viver, por meio da fé, há uma grande certeza: a angústia, a dor, o sofrimento, e a morte não têm a última palavra. A última palavra é a da paz de Cristo: “Eu digo isso para que, por estarem unidos comigo, vocês tenham paz. No mundo vocês vão sofrer, mas tenham coragem. Eu venci o mundo”. Ela não responde às perguntas a respeito do sofrimento, mas habilita para vivermos com elas, pois ela é maior que todo e qualquer entendimento humano. Ela é capaz de trazer refrigério também lá onde não encontramos nenhum sentido, lá onde tudo é absurdo."

Arno Scheunemann | Professor luterano
Fonte: HEIMANN, Leopoldo (Org.). Lutero o pastor. Canoas: Ed. ULBRA, 2006.

quinta-feira, 1 de agosto de 2019

Comunidades Luteranas...

Comunidade Evangélica Luterana Cristo de Santa Coleta - Pelotas-RS (IELB)

Comunidade Evangélica Luterana Independente do Remanso - Canguçu-RS (IELI)

Comunidade Evangélica de Picada das Antas - Igreja Gustavo Adolfo,   
São Lourenço do Sul-RS (IECLB)

Comunidade Evangélica de Pinheiros, São Lourenço do Sul-RS (IECLB)

Comunidade Evangélica Luterana Cristão Livre, Camaquã-RS (Comunidade Livre)

Comunidade Evangélica Luterana Independente "Guia-nos Jesus"  
 São Lourenço do Sul -RS (IELI)

Comunidade Evangélica de Boa Vista, São Lourenço do Sul-RS (IECLB)

Comunidade Evangélica Luterana São Miguel - Dois Irmãos-RS (IELB)

quarta-feira, 29 de maio de 2019

Igreja Luterana União de Camaquã-RS....

   A Igreja Evangélica Luterana União, iniciou com o Professor Pastor Roberto Weege, com cultos na casa do Pastor na cidade de Camaquã. O número de participantes foi crescendo a cada encontro, até que no dia 02 de março de 1969, ser fundada como Sociedade Cível Religiosa, A Igreja Evangélica Luterana União. Ao todo formam o total de 22 fundadores que participaram desde o início deste trabalho.Destes fundadores, estão entre nós o Sr Werno Konflanz; Sr Waldo Weege; Sr Albino Mallman (95 anos) e Sr Antônio Weege.
Diretoria da fundação: Presidente Sr Siegfried Bierhals; Secretário Sr Werno Konflanz; Tesoureiro Sr Antônio Bergmann.

Pastor Weege celebrando casamento
Alguns anos depois, foi adquirido um terreno no Bairro Dona Tereza, Rua Assis Brasil, onde foi construído um chalé de tábua para a realização dos cultos, das aulas e das demais atividades. E no ano de 1976, com o apoio, incentivo e ajuda de toda a comunidade da Igreja, foi desmanchado o chalé de tábua e deu-se início a construção de um novo Templo, prédio de Alvenaria, que continua sendo usado para os cultos e demais atividades da Igreja.
 O Pastor Roberto Weege residia com a sua família nos fundos da Igreja, onde hoje foi construído o salão da Igreja. Atuou mais de 20 anos como Professor e Pastor. Faleceu no dia 19 de fevereiro de 1990 em decorrência de Enfermidade.
 A Igreja Evangélica Luterana União, é uma comunidade Luterana Livre e sua confissão está baseada nas Doutrinas da Sagrada Escritura e nas confissões Luteranas.
 Hoje participam ativamente das atividades da Igreja, em torno de 600 famílias. A Igreja oferece: Cultos, Estudos Bíblicos, Grupo de Canto, Grupo de Jovens, Escolinha Dominical para as pequenas crianças, Programação Natalina, aulas de Ensino Religioso, entre outras.
Contamos com 3 Pastores que atuam na Igreja junto com a comunidade: Pastor Nelson Devantier, Pastor Vorni Konflanz e Pastor Douglas Ebel Klug.
Hoje a Igreja está sob a direção do Presidente Wurmin Weege, Secretário Sr Adão Konflanz e Tesoureiro Sr Rodolfo Peter.
(Pesquisa e Texto: Pastor Douglas)

Fotos e Texto: Página do Facebook 

CARL WILHELM G. MAHLER ...

   CARL WILHELM G. MAHLER nasceu em 16 de novembro de 1870 em Polkwitz, Silésia (Alemanha). Iniciou seus estudos teológicos em Kraschnitz, Silésia e em Kropp, Schleswig, entre 1885 e 1890. Emigrou para os EUA, onde formou-se em teologia pelo Concordia Seminary de Saint Louis em 1893. Em 1894 casou-se com Louise Cattenhusen. Trabalhou em Nebraska, EUA até o final do ano de 1900, quando recebeu e aceitou chamado para ser Diretor de Missões para a América do Sul. Com trinta anos de idade, junto com a sua esposa e quatro filhos, partiu de Nova Iorque em 20 de fevereiro de 1901, chegando ao Rio Grande do Sul quatro semanas mais tarde. 
   Foi instalado solenemente como primeiro pastor chamado e residente na primeira congregação do Sínodo de Missouri na América do Sul em 31 de março de 1901 na colônia São Pedro, hoje Morro Redondo-RS. Instalação oficiada pelo seu colega pastor Broders. “Broders colocara a semente; cabia agora a Mahler fazer crescer a planta.” Mahler iniciou o trabalho fortalecendo doutrinariamente as famílias da congregação, buscando ao mesmo tendo expandir o trabalho com a fundação de novas congregações. Deu especial atenção ao ensino confirmatório, introduzindo o catecismo Menor de Lutero. Deu forte ênfase ao estudo da Sagrada Escritura. Fez severas críticas ao ensino confirmatório dos “pseudo-pastores”. Tinha grande esperança de conquistar as “comunidades livres” o que acabou não acontecendo. Mahler realizou viagens pelo RGS com o objetivo de buscar congregações carentes de atendimento pastoral. 
   Em uma destas viagens conheceu o pastor Brutschin em NH. Mahler deixou o pastor Reinhold Mueller cuidando da congregação de São Pedro e partiu para iniciar o trabalho missionário em Porto Alegre, chegando em 29 de setembro de 1902. Alugou um local no bairro Navegantes e iniciou uma escola, inicialmente com nove alunos. Neste local realizou cultos e posteriormente foi fundada uma congregação sendo pastores Mahler e Henry Klein, sendo hoje a Comunidade Cristo de POA. Mahler foi o primeiro missionário do Sínodo de Missouri residente no Brasil, seu primeiro diretor missionário, primeiro presidente da IELB (1904-1910) e primeiro redator do Kirchenblatt, sendo o principal redator do periódico, por longos anos defensor de incontáveis acusações feitas aos missionários missurianos em jornais locais e em jornais evangélicos. Mahler sugeriu que a sede da igreja deveria ser em POA devido as facilidades de comunicação com o restante do país e do mundo. Foi o primeiro diretor do Seminário Concórdia após a sua reabertura em 1907, na capital gaúcha. Permaneceu no Brasil até 1914, quando por motivos de doença na família, se viu obrigado a retornar aos EUA, onde continuou seu pastorado. Faleceu no dia 22 de janeiro de 1966, aos 97 anos. À essa liderança exercida pelo pastor Mahler nos treze anos e meio de sua gestão pastoral no RGS, deve-se a efetiva implantação do luteranismo confessional na América do Sul.

Bibliografia consultada:

Comunidade Evangélica Luterana Cristo (1902-2002): 100 anos. Canoas: Ed. ULBRA, 2002.
REHFELDT, Mário L. Um grão de mostarda: a história da Igreja Evangélica Luterana do Brasil. Volume 1. Porto Alegre: Concórdia, 2003.
STEYER. Walter O. Os Imigrantes Alemães no Rio grande do Sul e o Luteranismo. Porto Alegre: Singulart, 1999.

quinta-feira, 2 de maio de 2019

Lutero ou Melanchton?

      "Se contemplarmos hoje a história do luteranismo no mundo com a pergunta: Quem venceu: Lutero ou Melanchton? Há uma só resposta: O pensamento errado de Melanchton venceu. Pois, somente um pequeno grupo, hoje (na maioria das vezes) em comunhão com o Sínodo Evg. Luterano de Missouri, a LCMS, mantém a doutrina de Lutero de que “em, com o sob o pão e o vinho recebemos o verdadeiro corpo e sangue de Cristo, dado e derramado por nós. ” Os demais evangélicos e luteranos que não subscrevem o Livro de Concórdia, negam esta realidade e falam em “simbolismo” ou “presença espiritual” de Cristo, etc. Cabe-nos permanecer fiéis às verdades bíblicas expressas de forma clara em nosso Catecismo Menor e nas demais confissões luteranas, reunidas no Livro de Concórdia de 1580." 

Rev. Horst R. Kuchenbecker, São Leopoldo, setembro de2015
Texto completo aqui: https://horstkuchenbecker.blogspot.com/2016/07/xxv-desencontro-de-melanchton-e-lutero.html?fbclid=IwAR2T-K2RK0BovvSxlnbtXLhwWmghpg34aQ3u4Crz2hLXwmpLOrcyppllMEE