segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Culto - 2° Domingo de Advento...



Neste 2° Domingo de Advento participei do Culto na Comunidade Evangélica Bom Pastor (IECLB). O oficiante foi o amigo Kevin Peter Teixeira, estudante de teologia da EST. 


A origem da coroa do Advento...

 Hoje, na Alemanha, a Coroa de Advento está dentro de Igrejas, de escolas e até de residências particulares. É impossível se imaginar os festejos de Advento sem a presença da referida e suas quatro velas queimando durante os 24 dias. Pois andei pesquisando a respeito. A Coroa de Advento não é antiga. Ela foi concebida em Hamburgo, há mais de cem anos. Havia muitas crianças órfãs naquela cidade portuária. Meninas e meninos sem teto que perambulavam pelas ruas pedindo esmolas. Conhecemos este “filme”.

 As coisas não precisam ser sempre assim. Um pastor evangélico luterano morava naquela cidade. Seu coração pulsava por aquelas meninas e por aqueles meninos “sem eira nem beira”. Mexe daqui, puxa dali, ele construiu uma enorme casa onde passou a abrigar o máximo possível de crianças de rua. Naquela casa o povo miúdo tinha espaço para dormir e fazer suas refeições. Mais do que isso: tinha a chance de aprender uma profissão. Muitos saíram dali formados como sapateiros, desenhistas, costureiras e até jardineiros. A idéia era que, assim, não precisariam mais perambular pelas ruas pedindo esmolas, uma vez que juntavam seus próprios dinheiros a partir do suor do seu rosto.

 Foi assim que, em 1833, nasceu a “Rauhes Haus” (Casa Rústica). O pastor visionário chamava-se Johann Heinrich Wichern (*1808 +1881). Todo ano ele celebrava o tempo de Advento com meditações, cânticos e reflexões que enfocavam este tempo bonito que antecede o Natal. Para contextualizar aqueles momentos o pastor Wichern pendurou uma roda velha, dessas que ainda hoje se vê em carroças, no teto na “Casa” que dirigia. No primeiro domingo de Advento colocou a primeira grande vela a queimar sobre a roda. Depois, nos seis dias seguintes, seis velas pequenas. Daí, no segundo domingo de Advento, novamente a segunda vela grande... Um dia antes do Natal queimavam 24 velas referida roda.

 Corria o ano de 1840. As meninas e os meninos que moravam na referida casa gostavam muito daqueles encontros. A roda ia iluminando mais e mais a sala, a medida que o Natal se aproximava. Cada vela tinha o seu significado. Foram eles, as meninas e os meninos, que “batizaram” aquele tempo de “Meditação das Velas”. Passaram-se dois anos e aquela pequena Comunidade decidiu enfeitar a roda iluminada com ramos de pinheiro (sinal de vida). Foi assim que nasceu a primeira Coroa de Advento dentro da Igreja Luterana.

 Muitas pessoas que visitavam a “Rauhes Haus” achavam aquele símbolo muito significativo. Como nas suas moradias particulares não havia muito espaço para uma Coroa de Advento com 24 velas, optaram por uma menor com quatro, uma para cada domingo. Viva o Advento, esse tempo no qual nos preparamos para receber a visita que vem: Jesus Cristo!

P. Renato Luiz Becker
Par. São Mateus - Joinville - SC

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Palestra...

              Nesta última quarta-feira (18/11) à convite da professora Elisane, estive na Escola Municipal Euclides da Cunha, realizando uma palestra sobre a Reforma Protestante para os alunos do 7° e 8° ano. Tive a oportunidade de rever alunos, colegas e amigos desta querida escola onde estudei e também trabalhei.  A temática sobre a Reforma faz parte da grade curricular na disciplina de história. Agradeço o convite feito pela professora Elisane, que também foi minha professora. 


sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Igrejas pelo mundo - Parte 1 - Selbständige Evangelisch Lutheriche Kirche (SELK)...

  A Selbständige Evangelisch Lutheriche Kirche (SELK), em português "Igreja Evangélica Luterana Independente" surgiu especialmente na região da Prússia, Saxônia, Hesse e Hanover entre 1817-1880 onde igrejas luteranas independentes surgiram. Isso aconteceu devido a união forçada de luteranos e calvinistas que formariam a "Igreja Unida".

  Mais recentemente foi adotado um modelo único de igreja protestante nacional, surgindo assim a Evangelich Kirche in Deutchland (EKD) em português "Igreja Evangélica na Alemanha". Esta denominação rejeitou muitos luteranos confessionais que foram obrigados à formar uma igreja de caráter independente. 

 A principal razão foi a sua firme convicção de que os ensinamentos da Igreja são diferentes e excluiriam um ou outro. Isto aplica-se aos diferentes ensinamentos das Igrejas Luterana e Reformada na Ceia do Senhor. Havia uma necessidade de garantir a pureza da Doutrina de acordo com as Confissões Luteranas. 
Bispo Hans-Jörg Voigt.
  Em 1972 outras igrejas luteranas independentes se filiaram a SELK. A SELK possui comunhão de púlpito e altar com a IELB Igreja Evangélica Luterana do Brasil, pois ambas são filiadas ao Concílio Luterano Internacional. 

 Hoje a SELK possui 36.000 membros, 200 congregações e 131 pastores. Seu presidente é o Bispo Hans-Jörg Voigt.

terça-feira, 3 de novembro de 2015

Catedrais Luteranas - Parte 5 - Catedral Luterana São Nicolau, Helsínquia, Finlândia...


A Catedral de Helsinki(Helsingin tuomiokirkko em finlandês) é uma igreja evangélica luterana da Diocese de Helsinki, localizada bem no centro da cidade.

Sua cúpula verde e alta, envolta por quatro cúpulas menores destaca-se no visual do centro de Helsinki, destacando o estilo neoclassicista utilizado na construção da catedral, em 1830. Além das cúpulas, a construção conta com duas torres sineiras e estátuas de zinco retratando os Doze Apóstolos.

Sua grandeza é visível tanto de fora quanto de dentro; o local possui espaço para até 1300 fiéis, que celebram seus encontros em meio a um altar construído em 1880, com belas estátuas de anjos, um órgão e púlpito.
Suas belezas interior e exterior atraem grande número de turistas, sendo visitada anualmente por mais de 350 mil pessoas. Com uma restauração ocorrida entre 1980 e 1990, a Catedral tem sido utilizada para serviços litúrgicos, inclusive casamentos.


Os paramentos de cor Azul - ADVENTO...

  Os paramentos são parte da ornamentação da casa de Deus e são ricos em significados simbólicos. Os paramentos compreendem tanto os antepêndios – panos coloridos que pendem diante da mesa da ceia, da estante de leitura e do púlpito – quanto as vestes litúrgicas usadas durante o culto ou ofícios.

 É importante dizer que os paramentos não têm, em si, o sentido de decoração ou ornamentação. Sua função vai além disso. Eles querem expressar algo, querem transmitir uma mensagem. Remetem para além de si mesmos.

 Os paramentos estão diretamente ligados ao sentido daquilo para o qual o culto está voltado, ao anúncio do evangelho. “Os cristãos são chamados a proclamar o evangelho da salvação por todos os meios possíveis” inclusive o visual. Cada cor, cada imagem é uma nova dimensão acrescentada à nossa percepção da boa nova do evangelho. 

 Os paramentos são parte dos recursos visuais e simbólicos da igreja. Neste sentido, eles constituem um componente importante do culto cristão; contribuem para ele na medida em que ajudam a comunicar o evangelho da salvação e a expressar a relação entre Deus e as pessoas; são um dos variados meios de comunicação dados pelo próprio Deus.

 É preciso estar consciente de que a “arte litúrgica não torna Deus presente, porém ela traz a sua presença para a nossa consciência [ou seja, um elemento simbólico, qualquer que seja, não está “em lugar de”, mas remete a alguma coisa]. Assim como uma fotografia traz à memória pessoas amadas que podem estar longe de nós, a arte litúrgica abre nossos olhos para a presença não-visível de Deus” 

 As cores e os símbolos são características marcantes dos paramentos, e estes variam de acordo com a época do ano litúrgico. Tradicionalmente, para o período do Advento era utilizado o roxo, que também é utilizado na Quaresma marcando os períodos de caráter penitencial. Porém, é interessante introduzir a cor azul para o período do Advento. Muitas congregações luteranas tem utilizado está cor, fazendo desta forma, uma melhor distinção entre os períodos. 

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

XII Encontro da Reforma Luterana de Canguçu-RS...


Encontro da Reforma...


XII Encontro da Reforma Luterana realizado neste sábado 31 de outubro no Alto Alegre, Canguçu,RS. Reunindo as igrejas luteranas presentes no município: IELB Igreja Evangélica Luterana do Brasil, IECLB Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil e IELI Igreja Evangélica Luterana Independente.




Algumas comunidades da IELB no interior de Canguçu...

Comunidade Evangélica Luterana "Paz" do Iguatemi - IELB

Comunidade Evangélica Luterana "Cristo Para Todos" de Lagoa dos Pereiras - IELB

Comunidade Evangélica Luterana "Trindade" de Alto Alegre - IELB

domingo, 11 de outubro de 2015

Congresso na CEL Redentor de Solidez...

Neste Domingo (11/10) estive participando do Congresso Distrital de Escolinha Dominical do Distrito Soldadinhos de Cristo que aconteceu na Comunidade Evangélica Luterana "Redentor" de Solidez, 2° distrito de Canguçu. 





Culto e congressistas. 



terça-feira, 6 de outubro de 2015

Mensagem: uma formiga me levou a orar...


Outro dia, vi uma formiga que carregava uma enorme folha.
A formiga era pequena e a folha devia ter, no mínimo, dez vezes o tamanho dela.
A formiga a carregava com sacrifício.
Ora a arrastava, ora a tinha sobre a cabeça. Quando o vento batia, a folha tombava, fazendo cair também a formiga.
Foram muitos os tropeços, mas nem por isso a formiga desanimou de sua tarefa.
Eu a observei e acompanhei, até que chegou próximo de um buraco, que devia ser a porta de sua casa.
Foi quando pensei:
“Até que enfim ela terminou seu empreendimento”.
Ilusão minha.
Na verdade, havia apenas terminado uma etapa.
A folha era muito maior do que a boca do buraco, o que fez com que a formiga a deixasse do lado de fora para, então, entrar sozinha.
Foi aí que disse a mim mesmo:
“Coitada, tanto sacrifício para nada.”
Lembrei-me ainda do ditado popular:
“Nadou, nadou e morreu na praia.”
Mas a pequena formiga me surpreendeu.
Do buraco saíram outras formigas, que começaram a cortar a folha em pequenos pedaços.
Elas pareciam alegres na tarefa.
Em pouco tempo, a grande folha havia desaparecido, dando lugar a pequenos pedaços e eles estavam todos dentro do buraco.
Imediatamente me peguei pensando em minhas experiências.
Quantas vezes desanimei diante do tamanho das tarefas ou dificuldades?
Talvez, se a formiga tivesse olhado para o tamanho da folha, nem mesmo teria começado a carregá-la.
Invejei a persistência, a força daquela formiguinha. Naturalmente, transformei minha reflexão em oração e pedi ao Senhor:
Que me desse a tenacidade daquela formiga, para “carregar” as dificuldades do dia-a-dia.
Que me desse a perseverança da formiga, para não desanimar diante das quedas.
Que eu pudesse ter a inteligência, a esperteza dela, para dividir em pedaços o fardo que, às vezes, se apresenta grande demais.
Que eu tivesse a humildade para partilhar com os outros o êxito da chegada, mesmo que o trajeto tivesse sido solitário.
Pedi ao Senhor a graça de, como aquela formiga, não desistir da caminhada, mesmo quando os ventos contrários me fazem virar de cabeça para baixo, mesmo quando, pelo tamanho da carga, não consigo ver com nitidez o caminho a percorrer.
A alegria dos filhotes que, provavelmente, esperavam lá dentro pelo alimento, fez aquela formiga esquecer e superar todas as adversidades da estrada.
Após meu encontro com aquela formiga, saí mais fortalecido em minha caminhada. Agradeci ao Senhor por ter colocado aquela formiga em meu caminho ou por me ter feito passar pelo caminho dela.

As cruzes no templo...

 
 A cruz é o símbolo que mais identifica a presença do cristianismo em todo mundo. Desde o início da Igreja Cristã, ela foi usada para identificar templos, instituições e cemitérios. É também costume antigo usá-la como adorno pessoal, pendurada ao pescoço. Hoje, ela continua sendo uma das melhores formas de identificar a presença da fé cristã. Ao longo da história, foram desenvolvidos diversos estilos de cruzes. No meu livro A dinâmica do culto cristão (Editora Concórdia), mais precisamente no último capítulo, tem uma parte que fala sobre estilos de cruzes. Neste espaço, vou falar apenas sobre as formas de cruzes mais usadas na IELB. Alguns evangélicos e pentecostais não admitem qualquer forma de cruz. Alegam que o uso dela é uma adoração a um objeto, o que seria idolatria. Há pessoas que usam a cruz como espécie de amuleto, que serve para proteger contra perigos e até “mau olhado”. A falta de conhecimento sobre o significado e importância da cruz pode levar a distorções. O Crucifixo É a cruz com o corpo de Cristo esculpido. Ele enfatiza a natureza humana de Cristo e o seu sacrifício por nós. Um crucifixo sempre nos lembra que Cristo morreu por nós, para que tivéssemos perdão e salvação. Porém, ele também lembra que a nossa vida aqui na terra ainda está sob a cruz. Muitos entendem que, após a ressurreição de Jesus, o cristão não tem sofrimentos e que sua vida é sempre alegre, mas a Palavra de Deus condena esta interpretação. Jesus diz que, para ser discípulo dele, é preciso tomar a cruz e carregá-la. Algumas igrejas até admitem o uso da cruz, mas apenas a cruz vazia e não o crucifixo. Dizem que o importante é anunciar o Cristo ressurreto. “Nós pregamos o Cristo crucificado”, diz o apóstolo Paulo (1 Co 1.23). Ao dizer isso, Paulo lembra que a obra salvadora de Cristo culminou com o seu sacrifício na cruz e que, sem ele, não haveria vitória. No templo, o melhor lugar para o crucifixo é em cima do altar, um pouco à frente da cruz vazia, pois o altar sempre lembra o sacrifício dos animais no Antigo Testamento. Como Cristo é o perfeito Cordeiro sacrificado por nós, estes sacrifícios não são mais necessários. Lembrando o sacrifício de Jesus por nós, o crucifixo é o ornamento mais importante do altar. A Cruz Vazia Lembra a ressurreição e a vitória de Jesus sobre o pecado e a morte. Seu maior propósito é dizer que Cristo vive e que nós, pela fé, viveremos com ele. Ela sempre serve de consolo para o povo de Deus, pois tem nela um símbolo da esperança pela ressurreição. Dentro da igreja, a cruz vazia deve ficar por trás do altar e sobressaindo acima dele, dando a ideia de que, após a ressurreição, Jesus subiu ao céu. Na frente dela está o crucifixo, geralmente menor. Assim, quem olha de frente para o altar, visualiza o crucifixo e lembra que sua caminhada ainda está sob a cruz, mas já pode levantar os olhos e, ao visualizar a cruz vazia, pode estar certo da sua ressurreição e vida eterna com Jesus no céu. A Cruz da Procissão Em festividades especiais, por ocasião da entrada dos ministros e dos oficiantes, pode-se usar uma cruz “processional”. Ela é composta de uma cruz pequena, inserida numa haste de metal. Na procissão de entrada, ela deve ir à frente e sobressair a tudo e a todos, para mostrar que é por causa de Cristo que podemos prestar culto a Deus. É conveniente que o portador da cruz cubra-se com uma sobrepeliz. A Cruz da IELB A cruz que identifica a IELB é bastante conhecida em todo Brasil. Ela é um logotipo de uma instituição e não de toda a Igreja Cristã. Sua função é identificar a IELB e não a Igreja Cristã num todo. Assim, é bom que ela esteja em lugares visíveis, como nas fachadas de templos, nas torres, portas e placas das igrejas e em adesivos. Em alguns templos da IELB, ela está afixada atrás do altar, que não é o melhor lugar para ela. Lá, deveria estar a cruz vazia e o crucifixo, que são símbolos litúrgicos universais, os quais pertencem à Igreja Cristã de todos os tempos. O altar e seus ornamentos devem lembrar a obra de Cristo em favor do pecador, enquanto que a cruz da IELB quer apenas identificar uma instituição. 

Rev. David Karnopp, pastor em Vacaria, RS Membro da Comissão de Culto da IELB

Luteranismo Brasileiro...


IGREJAS LUTERANAS TRADICIONAIS:

A Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB) está ligada ao movimento migratório europeu. Os primeiros luteranos vieram para cá, oriundos da Alemanha, em 1824, estabelecendo-se em Nova Friburgo/RJ e em São Leopoldo/RS.

Pastor Presidente:  Pastor Dr. Nestor Paulo Friedrich 

www.luteranos.com.br  






A Igreja Evangélica Luterana do Brasil (IELB) surgiu nos assentamentos de colonização alemã no sul do Brasil. Missionários da Igreja Luterana - Sínodo Missouri, EUA, foram enviados para procurar alemães luteranos carentes de atendimento pastoral. Organizada oficialmente em 1904.

É presidida pelo: Rev. Egon Kopereck

www.ielb.org.br  

A Igreja Evangélica Luterana Independente (IELI) surgiu no intuito de reunir e congregar as comunidades evangélicas luteranas livres localizadas no sul do Rio Grande do Sul.

www.ieli.com.br








 IGREJAS QUE TIVERAM INFLUÊNCIA DO LUTERANISMO:
(Tem influência do pietismo, e de movimentos pentecostais.)


  A Igreja Evangélica Congregacional do Brasil (IECB) surgiu no objetivo de reunir e congregar antigas comunidades luteranas livres localizadas no norte e noroeste do estado do Rio Grande do Sul.

É presidida pelo pastor Mauro Monschimidt

www.iecb.org.br

A Igreja Evangélica Luterana da Renovação (IELR) surgiu através de um grupo de avivamento que desligou-se da IELB em 1979.

www.luteranadarenovacao.com.br




A Igreja Evangélica Luterana Livre (AILLB) Associação das igrejas luteranas livres do Brasil surgiu através da atuação de missionários americanos.

www.igrejaluteranalivre.com.br

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Lutero fala: Deus e César...

Então lhes respondeu Jesus: Dai, pois, a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus. (Lucas 20.25) 


    A Escritura ensina que o Espírito Santo e não o mundo, o príncipe ou o imperador deve governar por meio da Palavra de Deus. O mundo deve submeter-se a esse julgamento e castigo, e acatar a sentença. Mas quando o mundo resiste e se torna juiz, colocando-se acima da Palavra de Deus, e nos condena e dá ordens, saibamos que tal juízo é maldito e diabólico. Devemos resistir dizendo: "Estimado príncipe, imperador ou mundo, estou sujeito a sua autoridade no que diz respeito a vida e bens. Na medida em que você tem poder sobre vida e bens, devo e quero obedecer a sua vontade. Agora, quando você quer ir além, intrometendo-se no que compete a Deus, numa área onde você não pode nem deve emitir juízos, mas juntamente comigo e as demais criaturas submeter-se ao juízo da Palavra de Deus, nesse momento não devo e nem quero obedecer; vou fazer justamente o contrário, para ser obediente a Deus e fiel a sua Palavra." 
  Amados, não fomos batizados em nome de reis, príncipes ou do povo, mas em nome de Cristo e do próprio Deus. Também não somos chamados de reis, príncipes ou povo, mas de cristãos. Ninguém pode nem deve guiar almas, a menos que saiba indicar-lhes o caminho do céu. Homem nenhum pode fazê-lo; só Deus pode. Por isso, nas questões que dizem respeito à salvação, nada deve ser ensinado e aceito além da Palavra de Deus.

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Trecho retirado do Castelo Forte - Devoções diárias 1983; sábado, 13 de agosto.
(Editoras Concórdia e Sinodal, 1983)

XII Encontro da Reforma Luterana em Canguçu/RS...


Reflexão: COMUNIDADE...

 A Palavra de Deus precisa ser ouvida, lida e praticada por cada pessoa individualmente e em particular. Mas, ao mesmo tempo, a Palavra precisa ser ouvida e praticada pela comunidade toda, reunida. É bom o que o salmista expressa, quando diz: “Como é bom e agradável que o povo de Deus viva unido como se eles fossem irmãos... Pois é em sião que o Deus Eterno dá a sua bênção, a vida para sempre” ( Salmo 133.1,3b ).

 Ás vezes, pessoas dizem que não precisam ir à igreja, que fazem sua oração em casa, sozinhas, e que isso é suficiente. Será verdade? Será que elas não viciam no seu jeito de fazer oração e ler a Bíblia? Será que não correm o risco de se tornarem cristãos egoístas, sacrificando, dessa forma, uma das características da fé cristã, a comunhão? Isso é um lado. Mas há ainda outros questionamentos que podem ser feitos: Será que a nossa fé resiste à solidão? Por quanto tempo conseguimos manter esta chama acesa, sozinhos? Uma brasa isolada no braseiro apaga. Assim, ela não transmite calor, mas também não recebe calor de outras brasas. Torna-se um carvão apagado e frio. Isso é mais um aspecto: se alguém não se reúne com a comunidade, outras pessoas ficam privadas de seu testemunho de fé e de seu exemplo. No culto, buscamos a comunhão, através da Palavra e do Sacramento junto à comunidade. Buscamos comunhão, mas também oferecemos comunhão. As duas coisas acontecem. Uma é tão importante como a outra.

 Dia do Senhor é oportunidade de reunir a comunidade sob a Palavra de Deus e ao redor da mesa da Santa Ceia. Não é possível ser cristão sozinho. Vamos experimentar comunidade no culto!

Oração

Obrigado, Senhor, que tu nos dás uma Igreja, uma comunhão dos santos, para que ela nos acompanhe, carregue, anime e que, através dela, nós podemos acompanhar e carregar outras pessoas. Amém.

Comunidade SÃO CRISTÓVÃO...!? luterana??...

Comunidade
SÃO CRISTÓVÃO...!? luterana??...
 É a pergunta que talvez muitos se fazem. Outros podem não achar diferença e não ver com estranheza. Frente à grande diversidade de nomenclatura das comunidades luteranas, podemos encontrar facilmente os nomes: "São Paulo", "São Marcos", "São Pedro", "São Mateus", "São João", e outras tantas figuras bíblicas que claramente tiveram seu cotidiano e suas vidas registradas nas páginas da Sagrada Escritura.

  Na localidade de Florida, no 2° distrito de Canguçu-RS, temos um fato curioso e interessante. A Comunidade Luterana Independente leva o nome de "São Cristóvão". Um santo venerado por católicos e considerado pelos mesmos, como padroeiro dos motoristas. Há pouca informação sobre a vida desse santo. Há quem afirme que é só uma lenda, e talvez nem tenha existido de fato.
 Não se sabe como foi o processo da escolha do nome da comunidade. Não estou aqui querendo criticar ou julgar como errado. Não estou fazendo isso! Apenas considero esses aspectos muito interessantes na formação e organização das comunidades. Cada comunidade tem a sua realidade, o que obviamente, a difere das demais.
 A Comunidade "São Cristóvão" pertence à Igreja Evangélica Luterana Independente e é assistida pelo pastor Darí Schmechel. Possui departamentos de Culto Infantil e Juventude que são muito ativos. 




segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Rosa de Lutero...


Entenda abaixo, o significado da Rosa de Lutero:

Cruz (preta): no centro da rosa, lembra que Deus vem ao nosso encontro com o seu amor através de Jesus crucificado.

Coração (vermelho): significa que Cristo agiu na nossa vida através da cruz, e que ela recebe novo sentido, se Cristo for o seu centro.

Rosa (branca): significa que, quando a cruz de Cristo tem lugar em nossa vida, ocorre uma transformação que traz verdadeira paz e alegria. A cor branca representa o reino de Deus. Todas as promessas de Cristo também são representadas por essa cor branca.

Fundo (azul): Deus está conosco. Podemos viver com e para Deus, como sinais de seu reino, já aqui e agora. Mas a cor azul é também esperança no futuro, pois lembra a eternidade.

Anel (dourado): o ouro é o metal mais precioso. Este anel representa as dádivas que recebemos através da cruz e ressurreição de Jesus. A vida para a fé e o amor a serviço de Cristo é o que temos de mais precioso.

Algumas versões:






domingo, 16 de agosto de 2015

Comunidades Luteranas da localidade de Florida, 2° distrito de Canguçu...

Comunidade Evangélica Luterana "Martinho Lutero" de Florida III - IELB

Comunidade Evangélica Luterana Independente "São Cristóvão" - IELI

Comunidade Evangélica Luterana "Cristo" de Florida II - IELB

Comunidade Evangélica Luterana Independente "Santa Marta" - IELI

Altar da CELI Santa Marta

Comunidade Evangélica Luterana "São Pedro" de Florida I - IELB