terça-feira, 30 de junho de 2015

A IELB e sua prática de comunhão restrita...

  Volta e meia a IELB tem sido desafiada à dar explicações sobre sua pratica de comunhão restrita. É a prática que restringe a Santa Ceia aos membros luteranos. Por esta prática a IELB já foi acusada de ser uma igreja fechada e radical e de ser incompreensível para com os não-luteranos. Tem sido afirmado que ela deveria ser mais aberta para, através da Santa Ceia, trazer mais pessoas para o seu meio. O que deve nortear a nossa prática de comunhão? Quem pode participar dela?

 Antes de tudo é preciso compreender que a santa Ceia, bem como o culto todo, não tem a finalidade primeira de ser evangelística. É verdade que toda a vida do cristão quer ser um testemunho da fé em Jesus. Sob este prisma, o culto também é. Mas acima disso, o culto tem a finalidade de receber os fiéis para fortalecê-los na fé, através da palavra e sacramentos e renova-los no perdão, no amor e na graça de Deus e na decisão de servir ao Senhor com alegria. A evangelização é decorrente do culto e não exatamente direcionada ao culto. É a partir do culto que os filhos de Deus manifestam a sua confissão de fé e o seu ensino cristão ao mundo. Como exemplo, podemos dizer que quando nos sentamos à mesa para fazer uma refeição, não estamos ali realizando o trabalho do dia-a-dia, mas sendo fortalecidos para o trabalho que vem a seguir. A Santa Ceia tem a finalidade de fortalecer os fiéis no amor de Deus, e que, firmados neste amor, dêem testemunho da verdade.

 Depois é preciso lembrar que a Santa Ceia não foi dada para gerar a fé. Para isso foram dados o evangelho e o batismo. A Santa Ceia visa fortalecer a fé que já existe. O evangelho pode ser pregado sem que haja fé. O mesmo não acontece com a Santa Ceia. Para alguém poder recebê-la é necessário a verdadeira fé em Jesus Cristo. Ela poderia, então, ser dada a qualquer pessoa que se diz crer em Jesus? Não. Aí precisamos compreender outro aspecto.

 A Santa Ceia tem o sentido corporativo tanto de forma horizontal como de forma vertical. No sentido horizontal significa que quando vamos à santa ceia, estamos comungando com os irmãos na fé. Podemos chamar isso de “vestir a mesma camisa”. Isso significa que temos a mesma fé e confissão, estamos em paz com eles e que não há nada que nos separa deles. No contexto da IELB, a Santa Ceia sempre teve um forte caráter confessional. Firmada nas palavras do próprio Senhor: “isto é o meu corpo, isto é o meu sangre”, a IELB sempre creu na presença real de Cristo na Santa Ceia. A IELB também ensina que a Santa Ceia é um instrumento da graça de Deus. Em muitas outras igrejas, ensina-se que ela é um mero símbolo da presença de Deus ou que Cristo está apenas espiritualmente presente. Ao admitirmos outros a Santa Ceia ou ao comungarmos em outra igreja, estamos misturando nossas convicções e até concordando com doutrinas contrárias ao que a Bíblia ensina. Como não é possível ter, ao mesmo tempo, duas ou mais confissões diferentes; não é possível comungar em igrejas de confissões diferentes. Assim, na Santa Ceia o “vestir a mesma camisa” tem o seu lugar mais apropriado.

 Depois ela tem o sentido vertical. Ao participarmos da Santa Ceia, estamos corporativamente unidos com Deus e reconciliados com ele. Isso significa estar debaixo da ordem, Palavra e obra dele. Como Deus veste uma camisa só, que é a sua Palavra, não é possível comungar com aqueles que tem uma confissão diferente do que ensina a Palavra. A Santa Ceia é o melhor lugar para reafirmarmos aquilo que cremos e confessamos a partir da Palavra.

 Ao admitimos somente membros da IELB na Santa Ceia, não estamos dizendo que apenas luteranos sejam cristãos. Em muitas igrejas, prega-se a palavra de Deus de forma suficiente para que pessoas possam chegar à fé em Cristo. Assim, pela fé em Cristo são nossos irmãos. Mas é preciso lembrar que Santa Ceia requer unidade de doutrina e confissão.

 Por fim a Santa Ceia tem restrição também para os de dentro. Não quer dizer que todo comungante luterano, só porque é luterano, seja digno da Ceia do Senhor. Um luterano que não está arrependido dos seus pecados e não tem a menor compreensão de Santa Ceia, deveria primeiro corrigir a sua vida e ser instruído na fé. Esta é uma responsabilidade do pastor, que deve estar ciente do estado espiritual do comungante.

Pastor David Karnopp

Comunidades de Campos Quevedos, em São Lourenço do Sul-RS...


Comunidade Evangélica Luterana "São Paulo" (IELB)

Comunidade Evangélica Luterana Independente "São Pedro" (IELI)

A localidade também possui uma comunidade da Igreja Adventista do Sétimo Dia.

sábado, 27 de junho de 2015

O "himmels=Brief" - (Carta Celeste)...


O "Himmels=Brief" ou carta celeste era usado e cuidado com extrema delicadeza pelos pomeranos. Em alguns casos, era guardado em pequenos saquinhos de algodão, para evitar que se rasgasse e destruísse. Era usado com a finalidade de dar proteção a quem a portasse. Todos tinham muito respeito por este objeto, que era usado praticamente como amuleto, porém, os pastores não gostavam muito disso.
 Apesar da relevância do significado das cartas no cotidiano dos pomeranos, os pastores das Igrejas Luteranas não atribuem a mesma importância e existência dessas cartas no interior das casas pomeranas porém, as cartas são alvo de crítica desses pastores, e são consideradas "superstições" no sentido negativo do termo. Muitos pastores atribuem a origem da carta ao fato de elas serem a expressão do pietismo na Alemanha na passagem do século XVIII, após longo período de guerras religiosas, quando havia "um apelo às práticas supersticiosas" e a busca incessante de proteção nas batalhas. 
  Lembro que a família de minha bisavó tinha grande apreço por essas cartas. Nos últimos anos de vida de minha bisavó, recordo que encontrei cerca de dez cartas na gaveta de sua cômoda. Inclusive, certa vez ela me presenteou com uma. Ela contava que era comum colocar a carta à direita da criança no berço, para lhe fornecer proteção. O "himmels=brief" era um objeto que os pomeranos guardavam na carteira, e quando falecia era colocado junto no caixão.
  O povo pomerano tem uma cultura riquíssima mas, também guarda muitas histórias e práticas supersticiosas que hoje perderam seu sentido, mas relembram e conservam a identidade desse povo.
 

sexta-feira, 26 de junho de 2015

Dia do culto: Sábado ou Domingo?...

   Há igrejas que guardam o sábado como dia de descanso e santificação. Fazem isso baseadas no Mandamento do Senhor registrado em Êxodo 20.8-11 e Deuteronômio 5.12-15. No Antigo Testamento (AT), Deus exigia que o povo judeu descansasse no sábado e o separasse para um uso santo, ouvindo a leitura da Palavra e trazendo ofertas de sacrifício ao templo. Havia punição rigorosa para a desobediência dessa lei, inclusive com pena de morte (Nm 15.32-36).
  Todavia, os cristãos, desde o início da Igreja Cristã, não cumprem a lei do sábado. Muitos deles, conhecendo as leis do AT, sentem-se confusos e não sabem o que é correto: se devem guardar o sábado ou o domingo. Afinal, se era uma lei com punição severa, não deveríamos guardar o sábado como no AT?

Qual é o dia ordenado para os cristãos?
   Nem sábado, nem domingo. A lei do sábado fazia parte das leis cerimoniais do AT. Outras leis também faziam parte, como a lei dos sacrifícios de animais, da purificação e da circuncisão. Elas foram dadas somente ao povo de Israel (Dt 5.15) e não foram repetidas no Novo Testamento (NT).
 A nova aliança entrou em vigor com Jesus, onde com o qual a lei do sábado e outras leis foram abolidas. Não estamos mais debaixo das leis cerimoniais do AT, mas debaixo da graça (Lc 16.16; Rm 10.4). Logo, colocar-se debaixo da lei do sábado é rejeitar a Cristo.
 O NT mostra que Jesus realizou curas em sábados. Isso gerou fortes críticas das autoridades religiosas judaicas do seu tempo. Eles o perseguiam e queriam matá-lo. Nas respostas às críticas, é que temos orientação em relação à lei do sábado: Num dia de sábado, quando Jesus e os seus discípulos atravessavam uma plantação de trigo, os discípulos, numa atitude contrária à lei, colheram espigas de trigo (Mc 2.23-27). Diante dessa atitude, os fariseus não pouparam críticas contra Jesus. Este respondeu que "tem autoridade até mesmo sobre o sábado". Em outras palavras, Jesus, como Senhor, pode estabelecer e anular uma lei.
 O apóstolo Paulo argumenta que a lei judaica foi cancelada na morte de Cristo (Cl 2.14-17). Portanto, as leis quanto aos alimentos e a observância do calendário judaico não eram obrigatórias para os cristãos. Paulo mostra que essas leis foram cumpridas em Cristo. Na carta aos Gálatas, Paulo enfatiza que os cristãos foram chamados à liberdade e que não estão mais sujeitos às leis do AT. Os que hoje querem guardar o sábado argumentando que esse é um mandamento bíblico, então, por coerência, deveriam guardar as demais leis do AT, e não deveriam apenas escolher uma determinada lei para cumprir. 

Por que os cristãos guardam o domingo?
   O domingo não foi instituído por nenhuma lei. Desde o princípio e, no espírito da liberdade cristã, os cristãos escolheram o domingo para o descanso, para ouvir a Palavra, para servir e adorar a Deus. A escolha desse dia se baseia em pelo menos dois motivos: Primeiro para lembrarem que foi no primeiro dia da semana que Jesus ressuscitou. Depois, para lembrarem que foi no intervalo de oito dias, após a ressurreição, que Jesus se manifestou aos discípulos.
 Para os cristãos, a desobediência não está no deixar de "guardar o sábado", mas no desprezar a palavra e os sacramentos. Ainda que o domingo seja um dia próprio para o culto, o culto dos cristãos não está restrito a ele. Santificamos todos os dias da nossa vida, e o culto faz parte da vida diária dos cristãos. Por isso, Lutero, na explicação do 3° Mandamento, não fala sobre o dia, mas fala da necessidade de ouvir e aprender a Palavra. Rejeitar a Palavra é rejeitar a Deus e a salvação eterna. 
 Além disso, o domingo cristão também não é o mesmo que o sábado dos judeus. O sábado lembra o rigor da lei; o domingo lembra que é pela ressurreição de Jesus Cristo que temos vitória sobre a morte. Ainda que não tenhamos uma lei que nos obrigue a guardar este ou aquele dia, temos o domingo como uma boa opção para irmos ao culto e recebermos a Palavra e a Santa Ceia. 

David Karnopp
Membro da Comissão de Culto da Igreja Evangélica Luterana do Brasil.
Pastor em Vacaria, RS. 


quarta-feira, 24 de junho de 2015

Parabéns IELB ! 111 anos levando Cristo Para Todos...

Parabéns à Igreja Evangélica Luterana do Brasil !
111 anos





Fotos: Comunidade Evangélica Luterana Concórdia de POA.

Canguçu 158 anos - Monumento ao Colono...


 O Monumento ao Colono é um dos mais belos de nossa cidade. A imagem que retrata uma cena do cotidiano dos colonos do interior, é totalmente feita em mosaico. Este monumento foi inaugurado em 1979 em homenagem ao colono imigrante e a todos os colonos que, com seu trabalho na agricultura, contribuem para o desenvolvimento de Canguçu. 
 Na escola, aprendíamos que a torre que aparece na imagem do monumento era a da igreja matriz de Canguçu no período em que havia somente uma torre. Faço aqui a minha contestação, e apresento outra versão. É mais provável que a imagem da torre seja a da igreja protestante da localidade de Canguçu Velho. Sabe-se que a maioria dos colonos imigrantes (alemães) começaram organizando-se naquela localidade e arredores. Pelo desenho que aparece no monumento, pode-se notar que é muito semelhante ao templo do Canguçu Velho. (Veja imagens abaixo) 




Comunidade Evangélica de Gramado-RS (IECLB)...







CEPA - Comunidade Evangélica de Porto Alegre - IECLB...






Comunidade de Picada Moinhos, São Lourenço do Sul-RS...

    Sua existência é desde 1858 com a chegada de imigrantes alemães-pomeranos. O atual templo foi inaugurado em 1909 e mais tarde anexada a torre e um sino.
   Localizada na Coxilha do Barão, como é conhecida a localidade, a Comunidade Evangélica de Picada Moinhos é o início da presença de evangélicos luteranos na zona sul do Rio Grande do sul. Em 1863 uma escola é construída em frente ao cemitério. A criança frequentava a escola dos 7 aos 13 anos sob uma quota no valor de 800 réis por mês. Por força da lei não era permitido a outras manifestações religiosas possuírem templos. Assim a escola, ou casas de particulares, serviam de espaço para o culto cristão. Os ofícios religiosos eram administrados por um pastor prático, neste caso um alfaiate. Mais tarde vinham pastores da região de Pelotas para ministrar o culto. 


domingo, 21 de junho de 2015

Tradução Brasileira da Bíblia Sagrada...

 Também conhecida como Versão Brasileira, Versão Fiel ou Bíblia "Tira-Teima", a Tradução Brasileira foi publicada em 1917, como parte de um pioneiro projeto de tradução bíblica que levou 11 anos para ser concluído (1903 a 1914). Trata-se da primeira tradução totalmente realizada em solo brasileiro, e feita pela primeira vez com o português do Brasil. 

 Para o inédito trabalho, criou-se à época uma comissão de tradução liderada por Hugh Clarence Tucker, missionário metodista norte-americano, que contou ainda com líderes religiosos do Brasil e Estados Unidos. Alguns notáveis da literatura nacional, entre os quais Rui Barbosa, José Veríssimo e Heráclito Graça, atuaram como consultores linguísticos. 

 Até a década de 1950, a Tradução Brasileira era amplamente usada por muitas igrejas cristãs, em um contexto em que não havia abundância de edições da Bíblia. Depois, a Tradução Brasileira foi levada em conta na atualização do texto de Almeida no Brasil, que resultou na Almeida Revista e Atualizada (RA). 

 Mas, como forma de resgatar um monumento da história da tradução bíblica nacional, a Tradução Brasileira ganhou nova versão em 2011. A segunda edição trouxe algumas alterações e atualizações em relação ao texto bíblico de 1917, embora ainda mantenha as características de linguagem da época. 

 As principais mudanças ocorridas foram a atualização gramatical e ortográfica, de acordo com as normas atuais da língua portuguesa, bem como a utilização das formas aportuguesadas na grafia dos nomes próprios. Originalmente, na Tradução Brasileira, os nomes haviam sido transliterados, como, por exemplo, Jehoshaphat, Habakkuk, Nebuchadnezzar e Zephanias. Na nova edição, os nomes aparecem grafados como Josafá, Habacuque, Nabucodonosor e Sofonias, respectivamente. 

 A Tradução Brasileira mantém seu valor na literalidade e continua a ser a aclamada Bíblia "tira-teima".



Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

A parábola do porco-espinho...

 Durante a era glacial muitos animais morriam por causa do frio. Os porcos-espinhos, percebendo a situação, resolveram juntar-se em grupos. Assim se agasalhavam e se protegiam mutuamente, mas os espinhos de cada um feriam os companheiros mais próximos, justamente os que ofereciam mais calor. Por isso, decidiram afastar-se uns dos outros e começaram de novo a morrer congelados. Então, precisaram fazer uma escolha: ou desapareceriam da terra ou aceitavam os espinhos dos companheiros. Com sabedoria, decidiram voltar e ficar juntos. Aprenderam, assim, a conviver com as pequenas feridas que a relação muito próxima podia causar, já que o mais importante era o calor do outro. E, desta forma, sobreviveram.

Moral da história:
 O melhor relacionamento não é aquele que une pessoas perfeitas, mas aquele no qual cada um aprende a conviver com os erros do outro e admirar suas qualidade.

A finalidade do culto...


Qual é a finalidade do culto? Quais as razões que nos levam a participar do culto? O que vamos buscar no culto?

 Para responder isso vamos tomar o exemplo do tronco e do galho. O galho de uma planta, para se manter vivo e saudável, precisa do tronco e de suas raízes. Por si só o galho não pode criar seu próprio sustento, nem produzir frutos. A seiva que dá vida ao galho vem do tronco. Com nós também acontece assim. A seiva vivificadora que precisamos para nos manter espiritualmente vivos e saudáveis vem a nós através da Palavra e dos sacramentos, batismo e Santa Ceia. Eles são os meios da graça de Deus e são o centro do culto. Tanto a Palavra como os Sacramentos visam chamar o pecador ao arrependimento, mostrar o infinito amor de Deus e fortalecer no perdão e amor de Cristo. Participar do culto é aceitar a oferta do amor de Deus por nós.

 Ao deixar de freqüentar o culto regularmente começamos a bloquear a seiva vivificadora que Jesus quer fazer fluir dentro de nós. Sem ela não podemos permanecer espiritualmente vivos e fortes. Além disso, quando não vamos ao culto estamos nos separando da acolhedora graça de Deus. Mas não se trata de uma simples participação como um dever cumprido. Trata-se de escutar a Palavra que é de Deus, de confessar a fé em conjunto, juntar-se aos demais irmãos em cântico, louvor, oração, oferta e aceitar o convite à mesa. Por estar firmado na Palavra e sacramentos, o culto é o lugar onde nos fortalecemos na fé e na comunhão. O culto é a manifestação mais visível do perdão de Deus. Culto é o lugar onde o pecador arrependido é acolhido no amor de Deus.

 E o que dizer das pessoas, que alegam orar em casa e ler a Bíblia em casa e que por isso não precisam dos cultos? Quem pensa assim está perdendo. Podemos comparar isso à uma pessoa de uma família que não vem se sentar à mesa para fazer as refeições junto com a família. Por que não vem? O que há de errado com ela? Ela está perdendo e a sua saúde ficará debilitada. Ainda que ela esteja se alimentando “por fora”, está perdendo a comunhão da família à mesa. Da mesma forma, quem se ausenta dos cultos, ainda que esteja recebendo o alimento da Palavra “por fora”, está perdendo na comunhão do povo entre si e na comunhão com Deus.

O culto desde o princípio teve o sentido da comunhão. Culto é o momento e o lugar de encontro entre Deus e o seu povo. O objetivo básico do culto é centralizar a nossa vida espiritual em Deus e Deus em nós e nos unir como irmãos na fé. Esta união, no entanto, só é possível porque Deus se dá a nós através da sua Palavra e dos sacramentos.

 O culto também não é um programa qualquer. Nele não vamos para adorar e depois voltar para casa como que aliviados de uma dever cumprido. Ele também não quer ser um centro de terapias ou um grupo de auto-ajuda, como se fosse próprio para curar todos os tipos de males. Também não deveríamos ir ao culto apenas para prestigiar o pregador como se o efeito da pregação fosse dele e não de Deus. É Deus quem reúne seu povo e age nele através dos meios da graça e não o ministro.

 Por fim lembremos que a ordem de Cristo é “fazei isto em memória de mim”. Podemos então dizer que, acima de tudo, celebramos culto “para lembrar de Cristo” e de sua obra por nós, pois ele o estabeleceu ao instituir aquilo que é próprio do culto: pregação da palavra e administração dos sacramentos. Sempre que o culto estiver firmado em cima de sentimentos humanos, corre o perigo de tirar Cristo do seu lugar.

Pastor David Karnopp

domingo, 14 de junho de 2015

Comunidade da Estância da Figueira (IECLB)...

Altar


A Comunidade Evangélica de Confissão Luterana da Estância da Figueira integra a Paróquia de Nova Gonçalves e é atendida pelo pastor Ildomar Reinke.

Fotos: Página da comunidade no facebook.

quinta-feira, 11 de junho de 2015

Comunidade Da Paz (IECLB)...

Comunidade Evangélica de Confissão Luterana "Da Paz", do Bairro Fragata, Pelotas-RS
Integra a Paróquia União em Cristo

quarta-feira, 10 de junho de 2015

Mensagem: SER PASTOR ( 10 de junho - Dia do(a) Pastor(a)...

Ser pastor é oferecer o barquinho
da própria vida pra Jesus usar,
para que o mundo sofredor e aflito
possa no Pastor bendito
encontrar a bênção de sorrir, cantar.


Ser pastor é ser escolhido
para levar avante a Grande comissão.
É ser abnegado, submisso, forte,
é não temer a morte,
é ser outro Simão.


Ser pastor é ter o privilégio,
o grande privilégio dado por Jesus:
levar a paz onde existe guerra,
levar riqueza aos pobres da terra,
onde há choro, o riso,
onde há treva, a luz.


Ser pastor é ser humilde e santo,
imitando o Mestre - Divino Pastor.
É dar pelas ovelhas sua própria vida,
é morrer na lida,
é morrer de amor.


Ser pastor é receber a graça
de aqui no mundo a todos ajudar
e enfim, vencida a última carreira,
encontrar feliz, na hora derradeira,
o Mestre e as ovelhas na praia de outro mar.

Parabéns à todos os pastores e pastoras pelo seu dia!


quinta-feira, 4 de junho de 2015

Congregação Evangélica Luterana "Trindade" de Cerrito-RS...

Congregação Evangélica Luterana "Trindade" de 
Passo do Vieira, 3° distrito de Cerrito-RS. Pertence à IELB.



Comunidade Evangélica "São João" de Turuçu-RS...

Comunidade Evangélica "São João" de Turuçu-RS. Fundada em 1937. É atendida pelo Pastor Mário Hartwig. Pertence à Igreja Evangélica Luterana Independente, IELI.
Novo templo

Antigo templo