Politicamente correto. Esse é um termo bastante utilizado nos meios de comunicação. Mas o que isso significa? A origem da expressão estaria especialmente ligada à maneira correta de se falar em determinados ambientes. Seria como uma “regra de etiqueta” para se expressar em alguns ambientes sociais. O termo definiria como as pessoas deveriam se portar, como deviam se vestir e principalmente como deviam falar em certos lugares. Em nossos dias, o termo “politicamente correto” é usado para descrever expressões, políticas e ações que evitam ofender ou excluir determinados grupos de pessoas que são vistos como desfavorecidos e marginalizados. Segundo essa compreensão, qualquer palavra, discurso ou pensamento jamais deve desagradar alguém.
O Politicamente Correto está
presente na sociedade e parece ter um ar de bondade e de conciliação, mas não
se deixe enganar! O Politicamente Correto fere o princípio da liberdade de
expressão. É uma forma de censura ao pensamento, inibe a sua prática em nome de
um falso bem.
O Politicamente Correto é uma
corrente do relativismo que prega que não há uma verdade absoluta, e sim um
subjetivismo, que ensina que qualquer visão é verdadeira. Assim, tudo
dependeria da percepção que cada indivíduo tem sobre determinado tema ou
religião. Em meio à isso surge o relativismo moral como teoria filosófica, que
defende a eliminação dos valores tradicionais, onde a moral e a ética são tão
subjetivas e inúteis quanto uma opinião sobre qualquer assunto.
Segundo o Politicamente Correto, não
existe uma verdade absoluta. Desta forma, todas as religiões seriam boas e poderiam
levar à salvação. A indiferença religiosa surge nesse contexto onde tudo é
subjetivo, ou seja, depende da compreensão de cada pessoa sobre determinada
religião ou assunto de fé. Quando o Politicamente Correto invade o ambiente da
Igreja, temos graves problemas!
A Palavra de Deus é a verdade, única
norma de fé e vida. “Todas as tuas palavras são verdadeiras; os teus
mandamentos são justos e duram para sempre.” (Sl 119.160). O Politicamente
Correto restringe que a Palavra de Deus seja pregada com toda a sua pureza. O
Politicamente correto restringe a pregação da Lei que acusa o pecado, e do
Evangelho que aponta para a salvação por meio da obra de Cristo. O cristão é
santificado por graça e amor de Deus revelados nesta Palavra. “Santifica-os na
verdade, a tua palavra é a verdade” (Jo 17.17).
O pecado existe, mas os cristãos e a
própria Igreja não devem se calar diante dele. O próprio Jesus não era
politicamente correto. Suas atitudes e palavras não agradaram à todos. Ele
tinha compromisso apenas com a verdade do Pai. Jesus foi verdadeiro em tudo que
fez. Assim como mandou amar o inimigo, também chamou os fariseus do que eles
realmente eram, hipócritas, raça de víboras, cães e porcos (Mt 12.34). Jesus
não teve receio em expulsar os vendedores do templo (Mt 21). Por isso, aquele
que ama não se cala diante do engano, da mentira, do erro e do pecado.
O cristão
não pode ser adepto do Politicamente Correto. O cristão deve ser Integralmente
Correto. De acordo com a sua ética cristã, o cristão não odeia e por isso ele
não tem discurso de ódio. O cristão ama e por isso as suas atitudes são de
amor. “Se tiverem amor uns pelos outros, todos saberão que vocês são meus
discípulos” (Jo 13.35).
Que possamos transbordar o amor de Deus em
nossas atitudes para com o próximo, mesmo acusando o pecado neste mundo que
caminha à passos apressados para a perdição. Que apontemos sempre para Cristo
pelo qual temos perdão, vida e salvação.
JMT
Fontes:
https://www.youtube.com/watch?v=sVWVbEEonCQ
https://estudos.gospelmais.com.br/o-politicamente-correto-e-igreja.html
Bíblia Nova
Tradução na Linguagem de Hoje. NTLH. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil,
2007.
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