segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Rosa de Lutero...


Entenda abaixo, o significado da Rosa de Lutero:

Cruz (preta): no centro da rosa, lembra que Deus vem ao nosso encontro com o seu amor através de Jesus crucificado.

Coração (vermelho): significa que Cristo agiu na nossa vida através da cruz, e que ela recebe novo sentido, se Cristo for o seu centro.

Rosa (branca): significa que, quando a cruz de Cristo tem lugar em nossa vida, ocorre uma transformação que traz verdadeira paz e alegria. A cor branca representa o reino de Deus. Todas as promessas de Cristo também são representadas por essa cor branca.

Fundo (azul): Deus está conosco. Podemos viver com e para Deus, como sinais de seu reino, já aqui e agora. Mas a cor azul é também esperança no futuro, pois lembra a eternidade.

Anel (dourado): o ouro é o metal mais precioso. Este anel representa as dádivas que recebemos através da cruz e ressurreição de Jesus. A vida para a fé e o amor a serviço de Cristo é o que temos de mais precioso.

Algumas versões:






domingo, 16 de agosto de 2015

Comunidades Luteranas da localidade de Florida, 2° distrito de Canguçu...

Comunidade Evangélica Luterana "Martinho Lutero" de Florida III - IELB

Comunidade Evangélica Luterana Independente "São Cristóvão" - IELI

Comunidade Evangélica Luterana "Cristo" de Florida II - IELB

Comunidade Evangélica Luterana Independente "Santa Marta" - IELI

Altar da CELI Santa Marta

Comunidade Evangélica Luterana "São Pedro" de Florida I - IELB

Playmobil de Martinho Lutero tem produção esgotada em 72 horas...

Boneco encomendado para as comemorações dos 500 anos da reforma luterana desencadeou campanha para que a fábrica lance também uma versão do castelo de Wartburg, onde Lutero traduziu Novo Testamento

 Um boneco do teólogo Martinho Lutero, um dos fundadores do protestantismo, se tornou o brinquedo vendido mais rapidamente na história. A fabricante de brinquedos Playmobil criou um boneco alusivo ao teólogo e todo o estoque foi vendido em 72 horas. O departamento comercial da empresa foi pego de surpresa com o sucesso:

“É a venda mais rápida que já tivemos”, disse Anna Ermann, porta-voz da companhia em entrevista à agência estatal “Deutsche Welle”.

 A Playmobil fez sucesso no Brasil nos anos 1980, com seus bonequinhos de plástico desmontáveis. A versão de Martinho Lutero traz o teólogo vestido com as roupas da época, carregando uma Bíblia em alemão e uma pena que simula uma espada. As 34 mil unidades do boneco Lutero foram vendidas e um novo lote foi encomendado, de acordo com informações do jornal O Globo.

 O Centro de Turismo de Nuremberg divulgou um comunicado dizendo que o brinquedo serve como um “embaixador miniatura da reforma protestante”. Estima-se que 95% das unidades tenham sido vendidas na própria Alemanha, e o sucesso imediato já despertou interesse de comerciantes espanhóis, italianos e suecos.

 A Playmobil recebeu uma solicitação de fãs da marca que usaram o Facebook para pedir que o boneco de Lutero ganhe uma miniatura do castelo de Wartburg. No entanto, a empresa descartou a hipótese.
 O lançamento do boneco é uma homenagem ao 500º aniversário do lançamento das “95 teses sobre o poder e a eficácia da indulgência”, publicação considerada o pílar da Reforma Protestante, e que gerou sua excomunhão da Igreja Católica Romana em 1521. Para Astid Mühlmann, diretora do departamento do governo alemão responsável pelas celebrações, os alemães valorizam muito o legado de Lutero:

“A educação pesou. Existe muito interesse em olhar para trás, para nossa História, pais querendo ter certeza que os filhos cresçam sabendo quem ele era e por que teve tanto impacto na maneira como a sociedade europeia evoluiu”, resumiu.

 Martinho Lutero, pastor e professor de Teologia, viveu de 1483 a 1546 e tornou-se o grande mentor da reforma protestante na Alemanha ao desafiar a autoridade do papa Leão X e traduzir a Bíblia Sagrada do latim para o alemão. Essa iniciativa inspirou outros países, posteriormente e deu origem às igrejas protestantes.

Fonte: Gospel +

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Luteranos mantêm igreja só para negros há 85 anos no Sul...

A origem da divisão está na proibição, no início do século 20, de ex-escravos e seus descendentes frequentarem os cultos dos imigrantes que vieram da Europa.


                         
Ismael de Souza Matos, 17 anos (esq.), o presidente da associação quilombola Marco Antônio Matos, 40 (centro) e Candido Nunes, 65 anos, em frente à Igreja Luterana Manoel do Rego. (Isadora Brant/Folha Press) 

 Ladeado por plantações de fumo e milho, um distrito rural no extremo sul do país mantém a rara tradição de dividir os fiéis luteranos em duas igrejas, separadas por apenas um quilômetro. Uma delas é “dos negros” e a outra, “dos alemães”.
 A origem da divisão está na proibição, no início do século 20, de ex-escravos e seus descendentes frequentarem os cultos dos imigrantes que vieram da Europa.
 Entrar em uma ou em outra igreja não é mais proibido. O costume de rezar em templos separados, porém, permanece em Canguçu, município de 57 mil habitantes a 300 km de Porto Alegre.
 A cidade tem o maior percentual de habitantes na zona rural do país (63%) e é o segundo maior produtor nacional de fumo. A maioria dos agricultores é de descendentes de alemães ou de remanescentes de quilombos.
 No quarto domingo da Quaresma, em março, a Folha visitou um culto da congregação Manoel do Rego, fundada em 1927. A maioria dos 28 presentes, de sobrenomes Silva, Borges e Souza, eram negros quilombolas.
 Perto dali, andando por uma estrada de terra margeada por casas simples do distrito de Solidez, chega-se à congregação Redentor, dos alemães. O pastor de ambas igrejas é Edgar Quandt, 62, descendente de europeus.

RARIDADE

 Os principais ramos luteranos em atuação no país, a Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil e a Igreja Evangélica Luterana do Brasil –à qual pertence a Manoel do Rego–, não têm registros de outro grupo com características semelhantes.
  Segundo o professor Ricardo Rieth, da Universidade Luterana do Brasil, o caso de Canguçu é isolado, pois as igrejas luteranas não permitiam a entrada de negros.
 Rieth diz que embora a igreja tenha desenvolvido no mesmo período outras missões em comunidades negras e indígenas do Rio Grande do Sul, havia resistência de imigrantes alemães para as tentativas de integração promovidas pelos pastores.
 Com a expansão das igrejas luteranas, não é rara a presença de negros entre os seguidores no Brasil.
Hoje, as duas congregações realizam festas e outras atividades conjuntas. O coral masculino da congregação Redentor tem integrantes das duas comunidades.
 “Não há discriminação, como às vezes parece de fora. Eles gostam de ter [cada um] a sua congregação. Há uma integração muito boa em toda a nossa igreja”, afirma o pastor Quandt.
 A ideia de unificar as duas igrejas foi debatida. Embora a relação seja definida como boa, a decisão foi de manter “cada um na sua”, diz o presidente da associação quilombola do local, Marco Antônio Matos, 40.

                               
Áurea de Souza é a primeira a chegar na Igreja Luterana Manoel do Rego; igreja de origem alemã é formada por maioria negra, em Canguçu (RS) Foto: Isadora Brant/Folha Press 


                               
Primeiras fiéis a chegarem na Igreja Luterana Manoel do Rego, em Canguçu (RS) Foto: Isadora Brant/Folha Press


                               

Resistência alemã contra integração gerou a fundação de uma igreja de maioria negra. Foto Isadora Brant/Folha Press 




JOHANNES BUGENHAGEN...

JOHANNES BUGENHAGEN

 Nasceu em Wolin a 24 de Junho de 1485 e faleceu em Wittenberg a 20 de Abril de 1558. Casou-se com Walpurga Bugenhagen em 1522. Estudou na Universidade de Greifswald. A Pomerânia tornou-se luterana em 1530, por intermédio de Bugenhagen que era um colaborador e confessor de Lutero.

 É comemorado no Calendário dos Santos da Igreja Luterana - Sínodo de Missouri em 20 de Abril.

sábado, 1 de agosto de 2015

Projeto Tradução da Bíblia para o Pomerano - Do jeito mais simples fica mais fácil...

  Não existe, até agora, uma forma 'oficial' de escrever em pomerano. Muita gente escreve em pomerano do jeito que 'acha' certo ou imagina que seja. Na maioria das vezes os outros não conseguem ler. E, sendo pomerano, existem alguns que pensam que são 'donos' da escrita e gritam aos quatro ventos que existe um jeito certo de escrever em pomerano e que o resto é invenção. Mas, deixa pra lá. 
 No Espírito Santo existe um belo trabalho sendo realizado nas escolas. A escrita, no entanto, é muito 'germanizada', sendo de difícil compreensão e uso para quem não tem noção da língua alemã. Falando nisso, é bom deixar bem claro que pomerano não é alemão e vice-versa. Existe a língua alemã e existe a língua pomerana. 
 Nosso consultor de tradução, Dr. Vilson Scholz, reforça que a tendência das línguas é a simplificação na escrita, por isso a proposta de se escrever em pomerano sem ficar 'amontoando' consoantes e exigindo conhecimento da língua alemã, é plenamente válida. Além disso, existem pesquisas acadêmicas que fundamentam teoricamente o método de escrita usado. Ou seja, não é uma mera invenção. 
 A partir da necessidade de divulgar e ao mesmo tempo preservar a língua pomerana, tendo em vista os milhares de pomeranos, especialmente no sul do rio Grande do Sul e no Espírito Santo, é que a Sociedade Bíblica do Brasil - SBB - resolveu investir numa maneira de tornar a escrita mais popular e com isso manter essa bela língua para as futuras gerações. 
 A proposta de escrita é a chamada transliteração, onde se escreve exatamente conforme o som da cada letra, formando assim as palavras que podem ser lidas até por quem não entende a língua. Eu mesmo já presenciei pessoas lendo o texto em pomerano, sem saber o que estavam lendo, mas que era plenamente compreendido por ouvintes pomeranos.
 O projeto pomerano foi proposto pela SBB e a partir daí foi formada uma equipe de tradução, que é integrada pelas seguintes pessoas: Arnildo Münchow, Milton Vorpagel, Hilbert Wendler e Renato Blank. A equipe tem encontros semanais onde tem a tarefa de estudar o texto bíblico e aplicar o real sentido das palavras em pomerano. Uma primeira etapa está quase no final. O Evangelho de Lucas está traduzido. Agora a SBB irá ver a melhor forma de divulgação do material. Além disso, estamos trabalhando no livro: Minha Biblinha Querida, que são histórias para crianças e foi lançado a algum tempo pela SBB, estando disponível nas livrarias cristãs em língua portuguesa. 
 A experiência até agora foi sem dúvida edificante para cada um de nós, da equipe de tradução. Nos encontros de tradução, geralmente lá na igreja da Santa Augusta, paróquia de Bom Jesus, temos tido momentos bem interessantes, porque nem sempre há consenso sobre a melhor palavra a ser usada. Às vezes a gente traduz um versículo e, na semana seguinte, alguém aparece com uma sugestão que nem havíamos nos dado de conta anteriormente. 
 Traduzir o texto bíblico é uma tarefa delicada, porque não se trata de folclore, versinhos musicais ou coisa assim. É a Palavra de Deus que precisa chegar aos ouvidos e corações da forma correta. Ao longo desses três anos de trabalho tivemos bons retornos, ou seja, muitas pessoas que toparam com a escrita simplificada, gostaram e entenderam a proposta. Outros resmungam, dizendo que a escrita é meio feia, esquisita e coisa e tal. O desafio do trabalho é não se exaltar com os elogios e também não desanimar com as críticas. 
 Por enquanto o Evangelho de Lucas em pomerano ainda não está sendo muito divulgado por aqui. É que a SBB tem o direito sobre a tradução e daí vamos esperar para ver se eles vão publicar ou vão autorizar o uso para livre divulgação nos meio eletrônicos. 
 Sabemos que, se algo de bom acontecer através deste projeto, é obra da misericórdia de Deus, que usa instrumentos para que o recado amoroso da salvação em Cristo chegue a muitos corações.

Pastor Arnildo Münchow
pastor da IELB em Canguçu-RS
Fonte: Leigo Luterano, Informativo Semestral do Distrito de Leigos Sul II, n° 13, agosto de 2015.