A veste do pastor é considerado o seu "uniforme de trabalho". Todas as vezes que o ministro da igreja à usa é porque irá realizar alguma celebração ou ofício. As diferentes vestes pastorais dentro do luteranismo ultrapassaram décadas, e trazem muita história e muitas curiosidades para os nossos dias. No sul do Brasil, na conjuntura das Comunidades Livres que caracterizaram a formação das comunidades evangélicas luteranas principalmente em solo gaúcho; os pseudo-pastores, assim chamados porque eram escolhidos entre os mais letrados da própria comunidade, também utilizaram uma veste própria. Faziam isso, como tentativa de se diferenciar dos outros pastores. O talar preto com peitilho branco era a veste pastoral oficial dos ministros luteranos. Surgiu então o talar da cor marfim ou bege, com peitilho branco.
Uma das explicações do porque da troca da preta pelo marfim é de que esta seria uma forma de identificação de que se tratava de um pastor que não era filiado à nenhum sínodo. Ainda outros, usavam o talar marfim, em celebrações de datas especiais como Natal, e celebrações de matrimônio e alternadamente, continuavam com o uso do talar preto em outras celebrações, como Sexta-Feira Santa e sepultamentos. Ainda hoje, existem pastores que usam este modelo em comunidades luteranas livres na região sul do Rio Grande do Sul. (Veja as fotos.)
Muito interessante a questão das comunidades livres. Qual era e é atualmente a posição da igreja quanto a essas comunidades? Reconhece os sacramentos?
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