Catedrais Luteranas - Parte 4 - Catedral Luterana Johanneksenkirkko ( Igreja de São João), Finlândia...

A Igreja de São João localizada em Helsínquia, Finlândia, é uma igreja luterana cujo projeto no estilo neo-gótico foi concebido pelo arquiteto sueco Adolf E. Molander. É a maior igreja na Finlândia, em número de lugares sentados. O órgão foi construído em 1891.

Situada no distrito Ullanlinna de Helsínquia, a igreja foi construída entre 1888 e 1893, sendo a terceira igreja luterana erguida em Helsínquia e continua a ser o maior. As duas torres têm 74 metros de altura, oferece 2600 lugares sentados para os fiéis e tem uma excelente acústica, por isso, é utilizada para grandes shows e eventos, bem como outros serviços.

A Igreja de São João fica em uma colina que durante muitos séculos tinha sido um lugar para fogueiras na época do verão. O Solstício de Verão é também chamado Juhannus em finlandês, numa menção a São João.

Catedrais Luteranas - Parte 3 - Catedral Luterana de Koln ( Colônia)...

 A Alemanha sem dúvida possui belissímas cidades, entre as maiores estão: Frankfurt, Munique, Hamburgo, Berlim, Stuttgart e Colônia.

 Colônia se destaca pela sua magnífica Igreja, seu carnaval e a fábrica de chocolate da marca suíça Lindt.

 A construção da catedral de Colônia em estilo gótico, começou no ano de 1248 e devido suas interrupções demorou cerca de 600 anos para ser concluída. Na época da Segunda guerra, foi bombardeada 14 vezes, no entanto, não caiu e sua reconstrução começou a partir de então (1956).

 A catedral já pertenceu a Igreja Católica e hoje pertence a Igreja Luterana. Segundo a lenda, a catedral abriga os relicários em ouro com os restos mortais dos três reis magos protegidos por uma base de vidro.

Catedrais Luteranas - Parte 2 - Berliner Dom (Catedral de Berlim)...

 A bela e imponente Berliner Dom ou Catedral de Berlim é sem dúvidas uma das construções mais fotografadas de Berlim. Não é de se admirar, pois com suas cúpulas marcantes e seus monumentais 114 metros de comprimento e 116 metros de altura, a catedral destaca-se na paisagem. A Catedral de Berlim localiza-se às margens do rio Spree, na Ilha dos Museus.

 A Berliner Dom, a maior e mais importante igreja protestante de Berlim, foi construída entre 1894 e 1905, mas a sua história se inicia muito antes. A história da catedral de Berlim se inicia em 1465 quando a Capela St. Erasmus, pertencente ao recém-construído palácio real de Cölln, foi elevada ao status de igreja colegiada ou “Domkirche” que era o termo usado na época para designar este tipo de igreja. Em 1535, o príncipe-eleitor Joachim II começou a remodelar o prédio que abrigava a igreja Dominicana e que ficava ao sul do palácio, para ser a igreja da corte, movendo assim a “Domkirche” para este endereço. Com a conversão de Joachim II ao Protestantismo, a até então igreja católica foi transformada em protestante luterana. Como o prédio da igreja já estava bem degradado, Friedrich II ordenou em 1747 que um novo prédio fosse construído. Assim, baseada no projeto arquitetônico de Johann Boumann, foi construída entre 1747 e 1750 uma nova catedral em estilo barroco no local que hoje se encontra a Berliner Dom. Cerca de 70 anos mais tarde, para celebrar a união das comunidades luteranas da Prússia, a catedral foi remodelada por dentro e por fora em estilo neoclássico pelo arquiteto Karl Friedrich Schinkel. Anos mais tarde, a família real achou que esta catedral era muito modesta e não representava bem a monarquia. Sob ordens do rei Friedrich Wilhelm IV, foi decidido então que uma catedral mais imponente deveria ser construída. Assim a antiga catedral foi demolida e a construção da atual Berliner Dom se iniciou em 1894, sendo finalmente inaugurada em 27 de fevereiro de 1905. Projetada por Julius Raschdorff em estilo barroco com influência do renascimento italiano, a catedral com suas dimensões monumentais de 114 metros de comprimento, 73 metros de largura e 116 metros de altura acabou sendo comparada e considerada um contrapeso protestante para a Basílica de São Pedro no Vaticano.

                                                         Interior da Catedral de Berlim

 Na Segunda Guerra Mundial, durante um ataque aéreo, a cúpula da catedral foi atingida por uma bomba de líquidos inflamáveis. Devido ao difícil acesso, o fogo não pode ser controlado e toda a cúpula foi destruída. Partes da cúpula em chamas desabaram, alastrando assim o fogo pela catedral. Em 1953 um telhado temporário foi construído para cobrir a catedral e proteger o que restou do seu interior. Ficando em Berlim Oriental depois da divisão da cidade, a catedral só começou a ser reconstruída pelo governo da Alemanha Oriental em 1975 com a ajuda financeira da Igreja Protestante e da Alemanha Ocidental. Durante os trabalhos de reconstrução, o desenho original da catedral foi um pouco alterado, sendo o salão do memorial que ficava na asa norte demolido e a cúpula simplificada. A reconstrução da fachada ficou pronta em 1983 e no ano seguinte iniciaram-se os trabalhos de restauração do interior, sendo a catedral reaberta solenemente em 06 de junho de 1993.

 

                                            Cúpula por dentro da Catedral de Berlim

A Berliner Dom pode ser visitada e sem dúvidas vale muito a pena, pois a catedral também é majestosa e belíssima por dentro, sendo ricamente decorada com relevos que ilustram histórias do Novo Testamento e importantes figuras da Reforma Protestante. Em seu interior encontra-se o maior órgão de tubos da Alemanha, tendo mais de 7.200 tubos, simplesmente uma obra de arte construída por Wilhelm Sauer. A catedral também abriga a cripta da família Hohenzollern contendo mais de noventa tumbas e sarcófagos, incluindo as do rei Friedrich I e da rainha Sophie Charlotte, que são ricamente trabalhadas. A cúpula da catedral também pode ser acessada e os visitantes que subirem os 270 degraus serão recompensados com a vista deslumbrante que se tem de lá de cima.

  A entrada principal da Catedral de Berlim fica de frente para a Lustgarten, uma praça cercada de árvores e com uma fonte no meio, que é rodeada por um gramado, onde as pessoas aproveitam para relaxar nos dias ensolarados. Muitas vezes também acontecem eventos ali. Na outra margem do rio Spree, também é super agradável. Há diversos restaurantes e cafés, onde você pode sentar, degustar alguma coisa e descansar dos passeios enquanto desfruta a bela vista da Berliner Dom.

Paróquia Evangélica de Morro Redondo (IECLB)...

Comunidade Evangélica do Advento. (IECLB)

Teve início em 1882 e era chamada:

"Sociedade Evangélica Escolar Alemão São Domingos"

Comunidade Evangélica "São Pedro" (IECLB)

Comunidade Evangélica "Arroio Moreira" (IECLB)

Comunidade Evangélica "Santa Bernardina" (IECLB)

Comunidade Evangélica "Cachoeira" (IECLB)

Comunidade Evangélica "Gustavo Adolfo" (IECLB)

Logotipo: IELB - Igreja Evangélica Luterana do Brasil...

 A atual logomarca da IELB foi aprovada pelo seu Conselho Diretor, reunido de 23 a 26 de maio de 1991.

 A ideia central da logomarca é a cruz. Ao longo da história, a cruz tornou-se o símbolo mais conhecido do Cristianismo. As razões, certamente, são óbvias, pois a cruz lembra a morte expiadora de Cristo. A maioria das igrejas cristãs, como instituição, também adotaram a cruz como símbolo central. Lutero insiste na centralidade da cruz no altar dos templos. São razões porque se optou por um símbolo que tivesse como idéia central a cruz. Além disto, a mensagem da cruz é a que deve ser divulgada e vivida no mundo de forma contextualizada. As linhas modernas e arrojadas do modelo escolhido sugerem esta mensagem da cruz para o mundo em que vivemos.

 A logomarca sugere diversas perspectivas e volumes, lembrando a diversidade dos dons. As hastes, como flechas indicativas, sugerem a missão da igreja. As diversas direções apontam para a multidirecionalidade da mensagem a ser levada a todas nações. As diversas intensidades e tonalidades lembram as diversas ações e/ ou ministérios da igreja de Cristo. O desenho sugere um "L" simbolizando que o Luteranismo está comprometido com esta mensagem e esta ação. Sugere, ainda, um "B" estilizado, que identifica a igreja com o seu país e o seu povo – Brasil.

 O desenho obedece à "proporção áurea", adotada no mundo artístico a partir de Leonardo da Vinci e Frei Lucca Patioli. O conjunto representa o equilíbrio do crescimento da natureza em perspectiva perfeita, indicando inspiração dos dons que descem sobre o crente, através da cruz, na qual se encontram as linhas de intersecção representando a reconciliação de Deus com o homem. É na cruz que se dá o encontro Deus – homens e só a partir desta reconciliação/intersecção entre Criador e criatura que torna sentido a Igreja. O desenho é completado com o nome Igreja Evangélica Luterana do Brasil em letras do tipo Bahamas.

Selo da IELB usado anteriormente.

A IELB por ter sido criada graças aos esforços de missionários americanos ligados à LCMS - Lutheran Church Missouri Synod e tendo sido distrito desta igreja, teve suas influências na organização e também na confecção dos seus logotipos. Veja abaixo, o logotipo e o selo da LCMS e compare a semelhança com o da IELB.

    

Pastor ERNESTO KOSCHIER...

Resumo histórico da vida de Ernesto Koschier e Família

Família de Ernesto Koschier que chegou ao Brasil em 1913, procedente de Bremenhaven - Alemanha. Estabeleceu-se em Apucarana, PR, alguns membros da família se estabeleceram em Pelotas, RS.

 Conforme relato do próprio Ernesto à filhos, quando chegaram ao Brasil, e principalmente ao local da Colônia de Imigrantes ( Apucarana - Paraná), passaram por enormes dificuldades (adaptação e saúde), porém não desanimaram e alí mesmo começaram a trabalhar, pois foi lhes designado uma extenção de 2 lotes de terras com 24 hectares, para este fim, porém pouco tempo depois, começaram surgir desentendimento entre os integrantes da família, principalmente entre o pai (Urban) e os filhos. Foi então que os irmãos Ernesto e Erhardt, resolveram sair de casa, sendo que Ernesto escolheu ir para o Sul e Erhardt ir para o Norte ( paradeiro final ignorado). A partir daí, não há informação do destino final dos demais integrantes da Familia Koschier, que veio para o Brasil, com exceção de Antonia Koschier, e o que se sabe, foi casada, viveu em Porto Alegre e teve duas filhas (Amanda e Hilda) um filho homem (Huguinho ou Augustinho) e dos quais desconhecemos a existência de descendentes.Por sua vez, Ernesto Koschier começou sua caminhada a pé, para o Sul, seguindo inicialmente o caminho do trem, mas em certa altura da caminhada, encontrou uma familia de imigrantes de nome Schaffer ( proprietária da Fazenda Modêlo ) na provável localidade de Ponta Grossa, onde permaneceu trabalhando por algum tempo. Porém, tudo indica, que Ernesto tinha outro objetivo, que era de retornar a Europa (Alemanha), possuidor de um bom nivel cultural para a época, resolveu ir embora e seguir sua caminhada para o Sul , destino pôrto de Rio Grande. Já próximo do seu destino, na localidade de São Lourenço do Sul, se empregou, por pouco tempo, em um vidraçaria, daí em seguida foi trabalhar de padeiro no Hotel Braunner ( na época, este local servia de entre-posto de troca de mercadorias coloniais por produtos já manufaturados), na localidade do Retiro no municipio de Pelotas, onde conheceu uma jovem que trabalhava no mesmo Hotel, com quem mais tarde iria se casar, que se chamava Martha Schumacher Wickboldt nascida no dia 23 de Julho de 1899 na localidade de Santa Silvana, filha do agricultor Karl H. A. Wickboldt e de Augusta Francisca Wilhelmina Schumacher Wickboldt residentes na Colônia Picada Flôr, no sexto distrito (Santa Silvana) - Pelotas, o casamento ocorreu no dia 01 de Julho de 1921, perante o escrivão de registro daquela localidade, conforme registro de casamento em poder de Joanna Koschier Redu. Após se casarem, passaram a morar com a família do sogro e Ernesto passou a se dedicar ao ensino escolar e religioso, prestando serviços de Professor e Pastor em comunidades religiosas, dos quais destacamos, a comunidade religiosa da Picada Flôr, Picada dos Carlos e Santa Izabel no Cerrito Alegre. A família de Ernesto Koschier residiu em diversos lugares, dos quais podemos citar: Localidade do Pavão - Fazenda de Luis Pedro Osório - médico ( onde passou a cuidar de uma leitaria e gado e plantação), Localidade da Baronesa - Instituto Agronômico ( fez plantação), Localidade dos Corrientes - Terras dos Relling ( fez plantação), Localidade do Capão do Leão - Estância do Nascente pertencente ao Senhor José Hillal, antigo proprietário da Casa Vellocino Torres( cuidar da Estância ). Cooperativa União Rural de Pelotas ( secretário) e por fim foram residir em uma propriedade na localidade do Passo da Michaela, que inicialmente foi adquirido em nome de Huberto Koschier ( filho de Ernesto) e depois de paga pelos demais integrantes da família, foi passada para Ernesto e Martha, que mais tarde e por idade avançada do casal, a propriedade foi vendida e passaram a morar com o genro Albino Redu e a filha Joanna Koschier Redu na localidade do Morro Redondo até o fim de sua vidas. Ernesto Koschier era detentor de um elevadíssimo grau de cultura, tinha facilidade de debater qualquer assunto, era interessado por atividades culturaise se atualizava lendo revistas e jornais do país e da Alemanha. Tinha o costume de se apresentar em público com elegância e tinha uma postura de destaque, geralmente trajava terno e com uma gravata vistosa. Além de atuar na agricultura, foi professor , pastor, padeiro, fotógrafo e músico, ainda é comum encontrar pessoas com as quais mantinha relações,principalmente no meio rural , que se lembram de suas virtudes, da atuação de Professor e Pastor.O casal Ernesto Koschier e Martha Wickboldt Koschier constituiram uma familia de 13 (treze) filhos, netos e bisnetos que estão relacionados na pagina de descendentes. O casal está sepultado no Cemintério do Morro Redondo - RS,conforme documentos de óbito, Ernesto Koschier faleceu no dia 07 de novembro de 1979, alcançando 85 anos de idade e Martha Wickboldt Koschier faleceu no dia 08 de fevereiro de 1966, alcançando 66 anos de idade.

Esta foto foi provavelmente tirada no ano de 1929, nela estão, em pé, a direita, Ernesto Koschier, sentada na cadeira, Martha Wickboldt Koschier, ainda estão os três primeiros filhos do casal, sendo o da direita, Huberto Koschier, o da esquerda, Silvio Koschier, e a criança que se encontra no colo, Joanna Koschier Redu.

Foi pastor da Comunidade Santa Isabel de Cerrito Alegre e outras comunidades.

Pastor KARL HEINRICH OBERACKER...

pastor Karl Heinrich Oberacker

Data de Nascimento: 21/8/1883
Data de Falecimento: 7/6/1950
Instituição de envio: Sociedade Evangélica de Barmen (Evangelische Gesellschaft für die protestantischen Deutschen in América)

Nasceu em Liedolsheim. Foi enviado ao Brasil em 1909. Após retornar à Alemanha, viveu em Leopolshafen, Hemsbach (Baden).

Atuação em comunidades:

(16 janeiro 1910 - 1920) (Pelotas/Rio Grande do Sul)
Comunidade Evangélica de Arroio do Padre II

Comunidade Evangélica Santa Isabel - Cerrito Alegre - Pelotas-RS

(1920 - 1926) (São Sebastião do Caí/Rio Grande do Sul)
Comunidade Evangélica de Matiel - Montenegro

Comunidade Evangélica de São Sebastião do Caí

Foto:

 HUNSCHE, Carlos H. Pastor Heinrich W. Hunsche e os começos da Igreja Evangélica no Sul do Brasil. São Leopoldo, Editora Rotermund, 1981. Ilustração 65. 

Comunidade "Santa Isabel" Dr: Laquintinie, Pelotas...

Neste sábado 18/04 tive o privilégio de estar novamente na Comunidade Evangélica Santa Isabel na Colônia Cerrito Alegre em Pelotas-RS. Esta é uma das comunidades luteranas mais antigas do sul do Brasil. Em agosto de 2014 completou seus 100 anos de fundação.

Antigo templo erguido em 1917, hoje é usado como capela para velórios.

O INÍCIO - 1914 a 1933

 Em 1913, os primeiros moradores daquela localidade e arredores, solicitaram ao proprietário Dr. José Carlos Laquintinie (conhecido como Zeca Laquintinie), dono de uma vasta área de terras naquela localidade, uma área para construir uma Escola, Igreja e cemitério. 

 Após reunião com alguns moradores da época, Dr. Laquintinie destinou duas áreas de 10 hectares, sendo uma área para os PROTESTANTES  e outra para os CATÓLICOS. Consta que no dia 14 de agosto de 1914, Dr. José Carlos Laquintinie formalizou o repasse, na forma de comodato, uma área de 10 hectares para esta entidade.

 Naquele mesmo ano, foi constituído um grupo de famílias que se uniram e dedicaram construir um pequeno prédio de madeira, onde em seguida passou a funcionar a Escola e a Igreja. Por sugestão de Dr. Laquintinie, esta localidade, a Escola e a Igreja passaram a denominar-se "SANTA IZABEL", uma homenagem à irmã de Zeca Laquintinie, conhecida como SANTINHA. 

 Participaram da criação desta escola/igreja as famílias: Böhmer, Bonow, Eichholz, Blank, Behling, Holz, e Wacholz e posteriormente outras famílias se juntaram, que gradativamente chegavam a esta localidade.

 Porém, no ano de 1917, o prédio de madeira foi destruído por um incêndio, de causa desconhecida, mas não houve desânimo, como já havia mais moradores na localidade, houve um grande mutirão e construíram um novo prédio de alvenaria, onde passaria à funcionar simultaneamente a Igreja e a Escola e também construíram uma moradia provisória para o professor/pastor que atenderia a comunidade. 

 A documentação da formação e criação da entidade, bem como, constituição de diretorias, do início e anterior ao ano de 1933, encontram-se extraviadas, portanto são escassas as informações deste período, sabe-se apenas que a entidade era conduzida por pessoas que a criaram, e a Escola/Igreja era administrada por um Professor e Pastor contratados para este fim. 

 Nos primeiros anos da década de 30, houve desentendimento entre a direção e os "sócios" (membros), onde parte queria filiar-se ao Sínodo Sul-riograndense e a outra parte era contraria e queria continuar livres, isso provocou desavenças e até o fechamento da escola, igreja e cemitério. 

 No ano de 1934 por iniciativa de Adolfo Steinle, Professor Carlos Lange e membros remanescentes da entidade, criaram a SOCIEDADE ESCOLAR RELIGIOSA DR. LAQUINTINIE e instituiram um estatuto, elegeram uma nova diretoria sendo o presidente, o Sr. Guilherme Maske. 

 Hoje esta comunidade denomina-se "COMUNIDADE EVANGÉLICA LUTERANA INDEPENDENTE SANTA ISABEL"  e é filiada à IELI - Igreja Evangélica Luterana Independente.

Templo atual da comunidade

Placa comemorativa com o nome de todas as famílias da comunidade, pastores que atenderam, presidentes, e professores.

Pastores que atenderam esta comunidade:

Karl Heinrich Oberacher

Karl Friedrich Stellbrink

Adolfo Steinle 

Ernesto Koschier

Ludwig Wimmershoff

Francisco Beskow

Alfredo Ruchel

Guilherme Tessmer

Leonídio Tessmer

Darí Schmechel

No início está comunidade foi atendida por pastores ligados ao Sínodo Sul-riograndense com intuito de se tornar uma comunidade sinodal, mas devido à desavenças na comunidade, foi decidido permanecer como "comunidade livre".

Altar

Púlpito

Painel exposto no Lar Social da comunidade

É característico de comunidades livres manterem a nomenclatura "sociedade" ao invés de comunidade, e "sócios" para membros. Isto tem mudado ao longo do tempo, pois a igreja não é um clube mas sim, uma congregação, que tem um só corpo com muitos membros.

Turma de confirmandos de 1932, juntamente com o pastor Ernesto Koschier

Primeiros pastores livres que atenderam a comunidade 

e que também eram professores:

Adolfo Steinle e Ernesto Koschier

Esta comunidade tem um história riquíssima. As belas paisagens do interior de Pelotas guardam a história do povo evangélico luterano que lá se organizou e que não desanimou com sofrimentos e perseguições, e que até hoje mantém viva sua fé no Trino Deus.

Comunidade do Posto Branco...

Comunidade Evangélica Luterana Independente do Posto Branco  (IELI) 

Posto Branco, 2° dist. de Canguçu-RS

Comunidade Farroupilha de Piratini...

Comunidade Evangélica Luterana "Farroupilha" de Piratini - RS (IELB)

Catedrais Luteranas - Parte 1 - Frauenkirche, Dresden, Alemanha...

HISTÓRIA

 A igreja original, em estilo barroco, foi construída entre os anos de 1726 e 1743, e inaugurada em 1751; desenhada pelo arquiteto de Dresden Georg Bähr (1666-1738), um dos maiores mestres alemães do barroco. Em seu desenho, Bähr capturou o novo espírito protestante ao colocar o altar, púlpito e a fonte batismal diretamente no centro da igreja, para uma ampla visão de toda a congregação.

 Em 25 de Novembro de 1736, o famoso artesão Gottfred Silbermann (1683-1753) construiu um órgão para a igreja. Uma semana depois,Johann Sebastian Bach (1685-1750) tocou o novo instrumento em um recital.

 A parte mais distintiva da igreja era a sua cúpula chamada de “Sino de Pedra”. Nada convencional para a época, ela pesava 12.000 toneladas e estava a uma altura de 95 metros. O feito de engenharia pode ser comparado a construção da cúpula Michelangelo da Basílica de São Pedro no Vaticano. Mesmo com o receio inicial de que a estrutura não aguentaria, a cúpula se mostrou extremamente estável, até mesmo durante a guerra dos sete anos, quando mais de 100 canhões liderados por Frederico II bombardearam a igreja. Os projéteis simplesmente não conseguiram derrubar a igreja.

 Por mais de 200 anos, a magnífica igreja em formato de sino era um dos mais belos edifícios que dominavam os céus de Dresden.

DESTRUIÇÃO

 Em 13 de fevereiro de 1945, forças aliadas Anglo-Americanas iniciaram um massivo ataque áereo em Dresden. A igreja, de maneira impressionante, sobreviveu por dois dias e duas noites aos ataques aliados. Cerca de 300 pessoas buscaram abrigo no edifício durante os ataques, mas tiveram que deixar a igreja quando bombas incendiárias comprometeram sua estrutura. A igreja acabou não resistindo e ruindo no dia 15 de fevereiro as 10 horas da manhã.

 Ao final da guerra, os restos da igreja foram numerados e empilhados no centro da cidade por 45 anos, tempo em que forças russas administravam o leste da Alemanha. A idéia inicial era construir um parque no sítio onde se encontrava a igreja, mas devido a apelos populares o projeto foi cancelado.

A RECONSTRUÇÃO

 Após a unificação alemã (1989), um grupo de 14 membros liderados por Ludwig Güttler, deram origem a “Sociedade para promover a reconstrução da Frauenkirche”. Esta organização cresceu ao ponto de possuir mais de 5 mil membros na Alemanha e em outros 20 países. Além de angariar fundos para a construção, o projeto também recrutou engenheiros, arquitetos e historiadores para identificar e catalogar o que sobrou da igreja.

 Günter Blobel, um dos sobreviventes da Guerra e morador da redondezas de Dresden ganhou o prêmio Nobel de medicina em 1999. Ele doou todo o seu prêmio, cerca de 1 milhão de dólares, para a reconstrução da igreja Frauenkirche.

 O valor final da reconstrução da igreja foi de 180 milhões de euros, mais da metade desse valor foi financiado pelo Dresdner Bank.

 Os trabalhos iniciaram em 1993 sob a direção de Eberhard Burger, utilizando as plantas originais de Georg Bähr, pinturas antigas e fotografias de antigos moradores. A pedra fundamental foi colocada em 1994 e a cúpula terminada em 1996. O interior da cúpula contudo só foi concluído em 2000.

 Na medida do possível a igreja foi reconstruída com suas pedras originais. As pedras foram medidas e catalogadas em um sistema de computador que ajudavam os arquitetos e engenheiros a entender como colocá-las juntas novamente.

 Os trabalhos de reconstrução foram concluídos em 2005, um ano antes do planejado, a tempo para as comemorações dos 800 anos de Dresden em 2006.

 Uma estátua de bronze de Martinho Lutero que sobreviveu aos bombadeios também foi recuperada e colocada em frente a igreja.

 Atualmente a igreja está aberta à visitação pública. O edifício é um dos mais procurados em Dresden. Do alto de sua cúpula é possível avistar todo centro da cidade, o rio Elba e outras áreas mais afastadas da capital da Saxônia.

Vestes litúrgicas Parte 2 - Talar marfim e peitilho branco...

  A veste do pastor é considerado o seu "uniforme de trabalho". Todas as vezes que o ministro da igreja à usa é porque irá realizar alguma celebração ou ofício. As diferentes vestes pastorais dentro do luteranismo ultrapassaram décadas, e trazem muita história e muitas curiosidades para os nossos dias. No sul do Brasil, na conjuntura das Comunidades Livres que caracterizaram a formação das comunidades evangélicas luteranas principalmente em solo gaúcho; os pseudo-pastores, assim chamados porque eram escolhidos entre os mais letrados da própria comunidade, também utilizaram uma veste própria. Faziam isso, como tentativa de se diferenciar dos outros pastores. O talar preto com peitilho branco era a veste pastoral oficial dos ministros luteranos. Surgiu então o talar da cor marfim ou bege, com peitilho branco. 

 Uma das explicações do porque da troca da preta pelo marfim é de que esta seria uma forma de identificação de que se tratava de um pastor que não era filiado à nenhum sínodo. Ainda outros, usavam o talar marfim, em celebrações de datas especiais como Natal, e celebrações de matrimônio e alternadamente, continuavam com o uso do talar preto em outras celebrações, como Sexta-Feira Santa e sepultamentos. Ainda hoje, existem pastores que usam este modelo em comunidades luteranas livres na região sul do Rio Grande do Sul. (Veja as fotos.)