A arte de trabalhar com o barro ou a argila é, sem dúvida, uma das mais antigas do mundo e que, ainda hoje, encanta a muitos. No livro bíblico de Gênesis, vemos que o primeiro a inaugurar a arte ceramista foi Deus, pois “do pó da terra, o Senhor formou o ser humano” (Gn 2.7).
Porém, de todos os artefatos de barro, é o vaso que se apresenta na Bíblia como o objeto ilustrativo mais importante para mostrar, por um lado, a realidade destrutiva do ser humano por causa do pecado e, por outro, a sua restauração por intermédio de Cristo.
Disse o rei Davi, certa vez, em meio a fragilidades, problemas e tribulações: “Todos se esqueceram de mim, como se eu tivesse morrido; sou como uma coisa que foi jogada fora” (Sl 31.12).
Não é assim que nós nos sentimos muitas vezes? Basta uma humilhação ou um prejuízo e ficamos arrasados. Basta a consciência nos acusar de alguma transgressão a Deus ou a nosso semelhante, e ficamos desiludidos.
Entretanto, como é confortador sabermos que não estamos sozinhos, deixados à própria sorte! Como é maravilhoso sabermos que Deus está do nosso lado, fazendo de tudo para nos restaurar. De vasos quebrados, passamos a ser vasos úteis para ele e para as outras pessoas.
Através da fé no Salvador Jesus Cristo, temos a nossa vida transformada. Temos forças para enfrentar as dificuldades, pois sabemos que o nosso Deus, por amor, nos preparou uma vida que é eterna. Por Cristo, temos o perdão dos nossos pecados e paz em nossa alma. Somos vasos restaurados pelas mãos do maior artista, que é Jesus Cristo. E recebemos dele as bênçãos que ele nos preparou para esta vida e para a eternidade.
É para isto que Deus, no seu infinito amor, nos chama. Para vivermos uma vida dedicada a ele, em amor ao próximo, que precisa também conhecer a Jesus.
Oremos: Eu quero ser, Senhor amado, como um vaso nas mãos do oleiro. Quebra a minha vida e faze-a de novo. Eu quero ser um vaso novo. Amém.
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