Blog do Juliano Timm
"A paz, se possível, mas a verdade, a qualquer preço."
sexta-feira, 7 de janeiro de 2022
Crucifixo na igreja...
quinta-feira, 4 de novembro de 2021
ORAÇÃO DO PASTOR...
sexta-feira, 5 de março de 2021
Politicamente correto na Igreja...
Politicamente correto. Esse é um termo bastante utilizado nos meios de comunicação. Mas o que isso significa? A origem da expressão estaria especialmente ligada à maneira correta de se falar em determinados ambientes. Seria como uma “regra de etiqueta” para se expressar em alguns ambientes sociais. O termo definiria como as pessoas deveriam se portar, como deviam se vestir e principalmente como deviam falar em certos lugares. Em nossos dias, o termo “politicamente correto” é usado para descrever expressões, políticas e ações que evitam ofender ou excluir determinados grupos de pessoas que são vistos como desfavorecidos e marginalizados. Segundo essa compreensão, qualquer palavra, discurso ou pensamento jamais deve desagradar alguém.
O Politicamente Correto está
presente na sociedade e parece ter um ar de bondade e de conciliação, mas não
se deixe enganar! O Politicamente Correto fere o princípio da liberdade de
expressão. É uma forma de censura ao pensamento, inibe a sua prática em nome de
um falso bem.
O Politicamente Correto é uma
corrente do relativismo que prega que não há uma verdade absoluta, e sim um
subjetivismo, que ensina que qualquer visão é verdadeira. Assim, tudo
dependeria da percepção que cada indivíduo tem sobre determinado tema ou
religião. Em meio à isso surge o relativismo moral como teoria filosófica, que
defende a eliminação dos valores tradicionais, onde a moral e a ética são tão
subjetivas e inúteis quanto uma opinião sobre qualquer assunto.
Segundo o Politicamente Correto, não
existe uma verdade absoluta. Desta forma, todas as religiões seriam boas e poderiam
levar à salvação. A indiferença religiosa surge nesse contexto onde tudo é
subjetivo, ou seja, depende da compreensão de cada pessoa sobre determinada
religião ou assunto de fé. Quando o Politicamente Correto invade o ambiente da
Igreja, temos graves problemas!
A Palavra de Deus é a verdade, única
norma de fé e vida. “Todas as tuas palavras são verdadeiras; os teus
mandamentos são justos e duram para sempre.” (Sl 119.160). O Politicamente
Correto restringe que a Palavra de Deus seja pregada com toda a sua pureza. O
Politicamente correto restringe a pregação da Lei que acusa o pecado, e do
Evangelho que aponta para a salvação por meio da obra de Cristo. O cristão é
santificado por graça e amor de Deus revelados nesta Palavra. “Santifica-os na
verdade, a tua palavra é a verdade” (Jo 17.17).
O pecado existe, mas os cristãos e a
própria Igreja não devem se calar diante dele. O próprio Jesus não era
politicamente correto. Suas atitudes e palavras não agradaram à todos. Ele
tinha compromisso apenas com a verdade do Pai. Jesus foi verdadeiro em tudo que
fez. Assim como mandou amar o inimigo, também chamou os fariseus do que eles
realmente eram, hipócritas, raça de víboras, cães e porcos (Mt 12.34). Jesus
não teve receio em expulsar os vendedores do templo (Mt 21). Por isso, aquele
que ama não se cala diante do engano, da mentira, do erro e do pecado.
O cristão
não pode ser adepto do Politicamente Correto. O cristão deve ser Integralmente
Correto. De acordo com a sua ética cristã, o cristão não odeia e por isso ele
não tem discurso de ódio. O cristão ama e por isso as suas atitudes são de
amor. “Se tiverem amor uns pelos outros, todos saberão que vocês são meus
discípulos” (Jo 13.35).
Que possamos transbordar o amor de Deus em
nossas atitudes para com o próximo, mesmo acusando o pecado neste mundo que
caminha à passos apressados para a perdição. Que apontemos sempre para Cristo
pelo qual temos perdão, vida e salvação.
JMT
Fontes:
https://www.youtube.com/watch?v=sVWVbEEonCQ
https://estudos.gospelmais.com.br/o-politicamente-correto-e-igreja.html
Bíblia Nova
Tradução na Linguagem de Hoje. NTLH. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil,
2007.
sábado, 19 de setembro de 2020
Passos básicos do método exegético: algumas anotações
I. A face do texto
1. Delimitação. (Como esse texto está “recortado”? Dá para começar a ler ali? E dá para parar onde paramos? Este passo só não se aplica no caso de um Salmo tomado por inteiro. Afora isso, sempre se tem o que dizer. Mas não é o mesmo que contexto literário, embora esteja relacionado.)
2. Gênero literário. (Observa em especial se é prosa ou poesia. Anota o que mostra que isso é assim. Edições modernas, como NTLH, ajudam. )
3. Vocabulário. (Lista ou apresenta os vocábulos e as expressões que pensas serem complicadas para um guri ou uma guria de 11 ou 12 anos. Talvez não consigas explicar os termos. Deixa estar. Por enquanto, faz a lista. Também seria possível anotar pontos onde tem variantes textuais.)
4. Compara com outra tradução. (Registra o que, porventura (ARA!), chamar a tua atenção. Não será necessário comparar todos os versículos. )
5. Olha o texto como um todo e descreve-o, em poucas palavras. (Vê onde começa e onde termina, tentando entender como se chegou de uma ponta à outra. Olha quantos parágrafos são. Se for uma narrativa ou história, tenta isolar as diferentes cenas. Se for argumentação, como a coisa prossegue?)
II. Os pés do texto
6. Contexto literário. (A que altura desse livro estamos? O que veio antes do texto em estudo? Como ele segue? No caso de um Salmo, do que trata o Salmo anterior? E o que vem depois? Sê breve, ou seja, não resume todo o livro bíblico.)
7. Olha para o contexto cultural e histórico do texto. (O que aparece nesse texto que é típico do mundo bíblico? O que os primeiros leitores conheciam que as pessoas de hoje talvez não conheçam? Qual a geografia do texto, ou seja, onde acontece o que está no texto [se é que isso se aplica]? Tenta ver que informação está implícita no contexto comunicacional. Vimos isto quando falamos sobre a Teoria da Relevância. Em outras palavras, tenta ver o que o escritor bíblico não precisou dizer com todas as letras, porque era conhecimento compartilhado entre ele e os leitores. Em Is 65.4, por exemplo, fica implícito que um israelita não podia comer carne de porco!)
8. Tenta entender o texto no contexto de toda a Bíblia. (Onde mais aparece algo parecido com o que tem no meu texto? Ou seria um ensino que aparece só aqui? Existe alguma referência cruzada – na forma das letras em sobrescrito – na Bíblia de Almeida? E numa Bíblia de estudo? Aqui, até os mais profundos conhecedores da Bíblia se apoiam em recursos como concordâncias, etc.)
III. O pulso do texto
9. O impacto do texto. (Relê o texto, procurando ver a força que tem. O que ele faz com o seu leitor? Deus acusa ou condena? Onde? Deus se mostra gracioso e perdoa ou dá vida? Onde?)
10. Aplica ou contextualiza o texto. (Como esse texto soa hoje? Quem precisa ouvir? Como fala para mim pessoalmente? Que diz à igreja? Que diz ao mundo?)
"Não é preciso ir à igreja para ser cristão"
Traduzido com a versão gratuita do tradutor - www.DeepL.com/Translator
Foto: Christ Lutheran Church (LCMS) - Augusta, MO, EUA
Sermão - A Presença Real do Corpo e Sangue de Cristo na Santa Ceia - I Coríntios 11:23-30
terça-feira, 24 de setembro de 2019
A igreja surge “de cima”...
sexta-feira, 23 de agosto de 2019
A segunda-feira do pastor...
quinta-feira, 22 de agosto de 2019
Teologia da Cruz...
quinta-feira, 1 de agosto de 2019
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Pastor Weege celebrando casamento |
CARL WILHELM G. MAHLER ...
Bibliografia consultada:
Comunidade Evangélica Luterana Cristo (1902-2002): 100 anos. Canoas: Ed. ULBRA, 2002.
REHFELDT, Mário L. Um grão de mostarda: a história da Igreja Evangélica Luterana do Brasil. Volume 1. Porto Alegre: Concórdia, 2003.
STEYER. Walter O. Os Imigrantes Alemães no Rio grande do Sul e o Luteranismo. Porto Alegre: Singulart, 1999.